Dos amores





O que seria mesmo, o amor?
Esse sentimento multifacetado
que nos encontra no caminho,
por vezes, é reconhecido
e fomentado, de modo aguerrido
em outras vezes, se vê em algumas
situações preterido.
Mesmo assim, é vigoroso e ativo;
vem em formas tantas descrito,
com sua abrangência enlaça
homens e mulheres; pais e filhos;
o crente e o divino, irmandades
numa mesma confraternização.
Vidas opostas se unem num propósito
nem sempre condizente com a realidade
que se vivencia, mas o amor...
ele no momento impera
e, dos corações se apodera.
Diluindo dúvidas.
Alimentando sonhos,
criando novas perspectivas,
trazendo conquistas.
O que seria o Amor, mesmo?
Um alento que nos causa estranhamento
e entorpece os sentidos.
A cegueira nos enamorados
que se confunde com o encantamento.
Tem lá suas peculiaridades
sendo amplo, fecundo e venturoso.
O Amor seria esse sentimento
forte, fértil, abrangente e promissor
mesmo com um viés solitário, 
desacreditado e lastimoso
que é o mote de escritos e canções
de anônimos e famosos.






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