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Uma rapidinha no elevador

 

Um dia quente e corrido como todos os outros ali na repartição.  Saí para almoçar e a tarde tudo transcorreu como a manhã,  um amontoado de papéis e códigos a digitar. No final de expediente, saí um tanto cansada, retoquei a maquiagem e fui em direção ao elevador, no corredor encontrei o Sérgio, que também estava saindo mais tarde. Ele um homem bonito, em seus 35 anos, disputado entre as colegas; sempre me dava uns acenos  e jogava charme quando nos esbarrávamos no corredor  durante o expediente, além de enviar algumas mensagens mais apelativas no meu e-mail, coisa das quais conversarmos  quando estávamos na lanchonete do prédio,  e eu sempre criava umas fantasias a respeito.  Chegamos no elevador e ele tão prestativo, já fez a chamada e me sorriu  de modo contagiante.  

Eu, ali um tanto cansada, mas ainda assim pude notar seu sorriso lindo e cheio de malícia que cativa a  todas na repartição. 

Depois de alguns segundos de espera eis que adentramos o elevador e lá fechados para o mundo - a não ser por aquela indiscreta câmera do circuito interno -, ficamos olhando para outro e ele me perguntou se eu não  estava com calor , respondi que sim, então nos olhamos e sorrimos já  imaginando alguma cena indiscreta.  Deixei minha bolsa no chão , ele rapidamente se livrou do blazer e parou o elevador. Num rápido movimento enlacei seu pescoço e beijei-o com voracidade, sempre quis fazer aquilo e ali sem nenhum pudor, deixei rolar. 

Ele me jogou contra a parede oposta e enfiou as mãos sob minha saia e sem tirar minha calcinha, abriu caminho para seus dedos encontrarem minha flor rosa, ali latejando.  Com muita vontade  manuseou meu  clitóris, passando a mão  repetidas vezes e sentindo a pele quente e úmida. Eu arfava de desejo, e então  cedi o corpo aquele ímpeto  ardente que me invadia.

Passei a  mão sobre sua calça  e seu membro ali endurecido já apontava o  tesão que o consumia.  

Abri as suas calças e pulou pra fora aquele falo rijo e quente e eu me deitei no chão e abri minhas pernas, deixando exposta minha cavidade febril e suculenta para saciássemos aquela louca vontade.

Com um movimento livrou-se das calças  e veio para cima de mim, e iniciou a penetração  com gosto e vontade.  A cada estocada sentia seu pau grosso e viril e minha florzinha encharcada só  facilitava sua gostosa penetração. Nossos corpos ali vorazes naquela deliciosa foda  no local mais inusitado que já trepei. Foram várias estocadas até que ele disse que estava quase gozando e eu levantei as pernas e enlacei-o junto a mim, apertando seu corpo enquanto  ele gozava. Senti tudo ali dentro, seu gozo e minha satisfação de fêmea quando ele tirou seu pau lambuzado  e amolecido de dentro de mim. Levantou-se arfando e saciado... rapidamente se vestiu. 

Ele me ajudou a levantar, vesti minha calcinha que ficou melada de gozo, e me recompus, deixamos o elevador seguir andares abaixo, nos forçando a encarar a realidade depois daquele  momento tão prazeroso.

Ao sairmos, como já  era noite, só  o segurança  ali no saguão nos olhava com sorriso malicioso de cúmplice.

 Sérgio tinha que ir para casa, pois sua esposa certamente já esperava por ele, ainda me ofereceu uma carona até  próximo do metrô,  mas como eu tinha outro itinerário agradeci e nos despedimos com um beijo e prometemos na próxima  descer pelas escadas.

 

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