Num aquário, um peixinho dá voltas e voltas
Onde seu reduto é bem delimitado
Bruscamente, ele pára e o exterior
observa.
Assim, ocorre na vida monótona
onde a mesmice impera.
Refém dessa condição, o peixe
Não tem como fugir...
Entre pedras, algas e seixos
Procura um esconderijo
As borbulhas na água indicam sua localização
Já na monotonia
Onde nada sai fora dos eixos
Os queixumes e lamentações
apenas indicam a insatisfação .
Para fugir dessa prisão
Muitos buscam provar
na taça dos pecados e vícios
um prazer aleatório
Algo fugaz e sem compromisso
O gosto da novidade, o prazer alicia
A monotonia desbota
O corpo vicia
Assim, cria- se fantasias
Que são contraponto para toda monotonia.
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