Pular para o conteúdo principal

Diário de bordo


Eis me aqui, no início de  dezembro , num dia quente e ensolarado, já contando os dias para o findar o calendário.

Não vou aqui fazer o tal balanço anual, que é costumeiro e muito disseminado na TV e entre celebridades, isto é assunto para outro texto,

Faço uma pausa nas atribuições do cotidiano para mencionar que a vida segue seu curso, como há de seguir sempre, com pandemia ou não, vamos seguindo, e tentando driblar os obstáculos, que advém de agentes externos e alheios a nossa vontade.

Aproveito o ensejo para ouvir músicas enquanto escrevo, pois estive um tanto distante da escrita, não registrando dias bons e proveitosos que ocorreram por essas paragens, e assim prossigo minha viagem nessa nave mãe, chamada Terra.

Tenho lido bastante, ou mais do que antes, aqui deixo umas dicas:

Dramas da paixão - Romance espirita que li nos dias em que estava no litoral e em virtude das chuvas, fiquei retida no apartamento.

Contos de Tchekhov - que diga-se de passagem são um deslumbre quando se mergulha na escrita do autor. Tem efeito certeiro, e são textos muito abrangentes no que tange ao complexo relacionamento humano. Destaco entre eles: A dama do cachorrinho; A noiva: A morte do funcionário e Anyuta.

Crônicas do gelo e do fogo (Volume 5) - Acompanhando a série televisiva, os livros trazem sempre algo a mais, e aproveite essa pandemia, e finalizei os volumes que estavam na estante.

No mais, tenho acompanhado algumas séries de TV, e filmes.

Era uma vez um sonho, que trata de um drama familiar, muito bem espelhado pelos atores e ótimo enredo.
Entre outros títulos para distração, tais como Pânico em alto mar; Cascavel, Crônicas de Natal, e outros neste estilo.

Dada a devida ciência a um provável leitor, finalizo esse registro.







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...