Tem coisas que desanimam a gente mesmo, e não adianta tentar aquelas dicas de motivação e tudo mais.
Ao ler os noticiários são tantas notas sobre ações que prejudicam a população de um modo geral em favor de um clã ou número reduzido de pessoas ou um determinado segmento.
Só para citar, temos o caso da reeleição dos presidentes da Câmara Federal e do Senado que devido a ação movida por um partido, está em julgamento no STF, para efeitos de se verificar constitucionalidade ou não da intenção dos " senhores patriotas proponentes ao cargo", o que vamos e convenhamos é muito desperdício de tempo e dinheiro, pois os dois citados, estão apenas interessados em algo para benefício próprio.
O nosso governador, João Dória, também não foge a baila, estava beirando as eleições, e ele afirmou que haveria um cuidado em se alterar regras desta tão cansativa "quarentena",mas não foi o que houve, assim, que o resultado saiu, e para ele foi favorável ao candidato por ele apoiado, veio em rede televisiva - coisa que ele adora fazer -, num pronunciamento, dizendo que está redobrando os "cuidados" com a saúde da população, e voltamos por isso a Fase amarela da quarentena. Aqui, não julgo o cuidado, que é claro deve ser mantido, mas atitudes do chefe do executivo, que está, nitidamente, usando a situação como palanque politico eleitoreiro, num briga acirrada com o Presidente Bolsonaro, que também, mete os pés pelas mãos e faz confusão até rezando uma Ave maria!. Lamentável!
Outro fato que me deixou decepcionada, foi ontem ao ler uma nota sobre o "time" escalado pelo prefeito da cidade em que resido, para ocupar as secretaria, lá constava o nome de uma figura politica que foi eleita por voto popular, e claro, deixará a vaga no legislativo para ocupar um cargo no executivo. Eu sei bem que é constitucional, e cabe a cada um decidir o que acha mais favorável ao seu currículo como figura pública, mas eu discordo desse movimento. Eleger uma pessoa pelo voto popular, e depois a mesma é convidada pelo Executivo e vai ocupar um cargo com vistas a um futuro trampolim politico. Não questiono a capacidade dos que fizeram isso, porque sei que alguns são realmente aptos a assumir tal tarefa, mas se é para ficar no excetivo, para quê põe nome para aprovação junto ao eleitorado, e depois saí, deixando no lugar um suplente, que nem foi o escolhido de fato. Enfim, coisas do Brasil
Se eu for aqui fazer um lista, há tantas coisas que desapontam e deixam a gente sem motivação para crer no que se vê veiculado ou anunciado pelas ditas figuras públicas. O jeito é ir levando a vida, com esses desarranjos provocados por pessoas que almejam somente a aparição e o fulgurante poder.
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