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Diário de bordo

 Aos dezenove dias do mês de junho do ano de dois mil e vinte.

Findando o outono, e para que fique registrado, o outono mais belo do qual me lembro. Praticamente, todos os dias com o céu azul, poucas nuvens no céu. Manhãs de um clima mais ameno, quase frio, e as tardes se tornavam mais quentes e inspiradoras.

Em contraste com o outono agraciado ao qual estamos dizendo adeus, vivemos momentos conturbados no país e no mundo,mas sem querer esmiuçar os fatos, deixo este registro para outro texto mais oportuno.

Eu estou numa quarentena, sem Home-office, e para mim, o horário está sendo muito bom , pois está reduzido, e como eu frisei acima, aproveito e saio com o sol outonal a me brindar em minha jornada.

Pouco tenho escrito por aqui, uns poemas e frases em outros dois sítios virtuais, e nada de grandioso, apenas citações e poesias que fazem  meu sentir ser exposto em momentos diversos.

Tenho alguns entraves a resolver, tenho tentado reaver uma valor que tenho em crédito, mas devido a toda crise pandêmica, ainda não obtive sucesso. Meu gato está novamente "desalinhado", tem algum probleminha de saúde e isto causa um pouco de chateação. Em casa tem um adolescente que vive "grudado" no celular, e como não tem aulas presenciais, o tempo todo ele gasta em casa no aparelho, isto também gera desconforto e certa irritação. 
No mais, segue a vida... tempos de incerteza e muita expectativa sobre a situação do país e também local, que está em polvorosa.

Fim do registro.


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