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Contagiosa









Mantenha distância!
Não se aproxime, de mim não
Há riscos de contaminação.
Tenho comigo uma avidez indecorosa
Camuflada sob as vestes de um
semblante pueril e um batom rosa
Aviso de antemão
Fique longe, não se arrisque não
Pode ficar contaminado
com o afã que faz pulsar
mais fortemente um coração
Carrego enzimas que são sementes
de pura imaginação
Vibro cada instante cadenciada
com a minha intuição
Fique longe!
Gosto eu da amarela rosa
e de uma tarde de verão jogando conversa fora
Me rendo ao calor do momento de um simples abraço
Vou às lagrimas com filmes melosos e de simples enredo
Minha simplicidade contagia
e olha lá, eu ainda leio e escrevo poesia.
Se queres desta forma apática envelhecer
Não se aproxime de mim.
Por isso, a intenção desta prosa
Pois sou extremamente, CONTAGIOSA!


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