Um ser de sua solidão, refém
Se joga a procura de um carinho,
Um alento, algo que lhe faça bem
Na sua imaginação, seu desejo
Cria enredos de amor e proteção
Fantasia o mundo romântico
Distancia-se do real e perigoso
Por desilusão, timidez ou aversão
Seu ego frágil constrói para si
Um misto do real e do imaginário
Busca silenciar o grito de urgência
De carências e desejos aflorados
Através de objetos inanimados
Poesia elaborada para a Oficina poética da CPP
ImagemPoesia Janeiro/Fevereiro de 2020
Comentários