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Diário de bordo

Fevereiro, vinte dias do mês carnavalesco, que vem com toda empolgação que o brasileiro gosta. Muitos falam que não curtem o carnaval, mas sempre dão uma espiadinha na tela ou nas fotos nas net; há os que preferem os tais "retiros" espirituais, para aliviar a tensão e fazer uma conexão com o divino, o com o eu perdido, seja como for, cada um faz seu feriado e aproveita da maneira como lhe é mais conveniente.

Eu, de cá, observando todo fuzuê que se faz  em torno das declarações do então presidente da nação, Sr.Bolsonaro. Cada dia, uma pérola que ele deslinda e a imprensa "vingativa" como sempre, não perdoa, malha. Agora, sobrou até para o ministro poderoso do governo, Sr.Paulo Guedes que se viu em "papos de aranha" com algumas frases, que para meu entender, não são preconceituosas ou desmerecem este ou aquele profissional ou categoria,mas vai lá, tudo tem a régua e mão de uma cultura mais acirrada em deturpar e tumultuar do que propriamente, alavancar o Brasil, rumo ao desenvolvimento.

Falando em vingança, me veio à mente, que somos seres muito estranhos mesmo, não vou aqui, generalizar na afirmação, mas tem pessoas, que sentem um prazer em fazer provocações, acusações e retaliações a outrem, justificando tais investidas como uma "vingança" e algo "justiçável"; sim claro, temos exemplos gritantes o tempo todo, de pessoas que queremos , nós mesmos, extirpar da face da Terra; pessoas envoltas em um manto de negritude e fel, que causam dor, matando, roubando, sacrificando e causando o terror; mas aqui, me apego naqueles seres, que frustrados, com uma decepção no trabalho; um fora no romance, descontentes com a vida do outro em algum modo, agem de forma a criar o caos e perpetrar o dissabor com palavras de fel, amargura em suas ações, atitudes nefastas e muita vilania que causa assim, tantas perturbações. Ora, por que fazer uma vingança se alguém um dia lhe quis e agora não quer mais? Para quê, qual o sentido de invadir a vida de outra pessoa, usando contra ela, fatos e memórias para desestabilizar a mesma, e cria a sensação de que antes era melhor, e agora sem "mim", tu vais sofrer? Vejo uns exemplos que são chocantes...pessoas que creem que são mais fortes e acabam por usar esta sensação de poder, que os recursos financeiros, tecnológicos ou mesmo físicos lhe proporcionam para enveredar um  rosário de dor e sombras na vida de outrem...me pergunto pra quê? Tem finalidade? Fazer acontecer o quê? Mudar a pessoa? Transformar a personalidade? Precisa desta força de "arranque"? Creio que não. Sempre a clareza, lealdade e franqueza nas relações causam um efeito mais salutar e positivo, e cada um tem sua maneira de ser, e não cabe a nós, com "força" obrigar a pessoa do outro lado, a se sujeitar a nossos interesses e crenças. Se a pessoa crê que um ET é o responsável pela vida na Terra, não sou eu com minha crença em Deus que irá mudar tal afirmação, esta virá por si só, e se vier, será através de situações e circunstâncias diversas que na dinâmica da vida farão a pessoa ter outra visão de mundo.

Acho que me perdi no assunto, mas o mote é este, e vou encerrar por aqui, pois estou muito filosófica hoje, e como o clima de Carnaval pede algo mais despretensioso, não é bom me envelopar nas reflexões transcendentais e de caráter ético e moral. Fica para próxima.

No mais, seguimos, pelos trilhos, com contribuições favoráveis de Deus, dos ventos, das chuvas e do astro - rei, que todos os dias emana sua força e energia para criarmos novas expectativas e nestas, construímos uma melhor vivência.

Oxalá!

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