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Mostrando postagens de novembro, 2019

Corações mudos

Foi-me proposto um enredo Fazer parte de suas fantasias Pediu-me  guardar segredo A olhos alheios, isto bom seria! Criei aquela tal personagem Com nuances da minha vida Esmerei tanto naquela imagem Com sensações intimas minhas A história foi assim contada Diálogos acalorados e ruidosos Usei nela todas minhas falas De um jeito apimentado e jocoso A todos era um colóquio surreal Você primava pela sagacidade Eu usava minha verve visceral Nosso enredo mereceu destaque Você sempre me prevenia Para separar a ilusão do real Para não deixarmos a fantasia Tomar o nosso ser como tal Ao findar a história sugerida Cada um de nós seguiu seu rumo Levaram consigo os personagens Camuflados nos corações mudos

Essa tal Paixonite

Que frisson nos causa a tal paixonite assim mesmo, parecendo uma inflamação vai dominando o sujeito acometido. Devastadora como um furação Descarrilha a vida do vitimado Este fica meio tresloucado Desnorteia a sensação Vê o que era pra ouvir O uve o que era sentir Sente de tudo em demasia Cor, som  tudo é euforia Se desmancha em ser o que o objeto de seu desejo tanto fantasia. Ah! Essas paixonites são viscerais desmontam os planos tão perfeitos Não adianta procurar nexo e n em sentido Criam expectativas altas e contagiantes Quem já viu um ser nesta Paixonite, sabe como isto é viciante. Tida como arroubos de adolescentes, imaturos e seres neuroticamente em apuros Será? Sei não... Já vi muito marmanjo perdendo o juízo por causa de uma fulminante paixão O prazo pode ser curto, curtíssimo até, m as quem vive paixões, assim , vorazes e galvanizantes Não se preocupa com o depois esquece o tempo futuro se mantém apegado e aceso no ser que para ele é seu brilho no mundo. 

Lágrimas de saudade

Formatação By Marsolex ( Casa dos Poetas e da Poesia)

Construindo um novo viver

É nossa vida, em constante, construção Passamos por poucas e boas Temos conflitos diversos e também loas Nesta jornada rumo à evolução Lágrimas e sorrisos fazem parte da vida Devemos agir com afeto e lealdade Não cultuar a mentira e a falsidade  Como simbolos do nosso viver Primar pela lealdade a si próprio e zelar pelo convivio dos demais, com estima Assim viveremos num mundo melhor Com amor, respeito, carinho e poesia.

A volta

Formatação By Marsolex Da Casa dos Poeta e da Poesia

A carta

Caro D.M, estou sentindo que preciso agradecer-te e não sei como, pois esta relação estranha e um tanto enviesada não nos permite muita aproximação, e somente em letras na rede é possível, deixar-te um recado ou um mimo, como um poemeto um tanto pueril. Sei bem que estou em dívidas contigo, em relação a algumas situações em que você se propôs a intervir e acudir de modo anônimo, e bem sei que houve uma manifestação de sua parte, porém, de acordo com este enredo fantasioso e "teatral', esconde-se tu, sob máscaras de outros, usando suas falas para inferir e atuar no momento que lhe convém. Esse dias me peguei a matutar, sobre os acontecimentos passados recente, e vi que lá nas letras encontrei uma falha grave de minha parte onde não mencionava sua presteza no caso de uma atendimento solicitado, e que foi feito em tempo hábil, sendo que sempre demora. Outro fato que também não houve uma menção minha a respeito foi um simples link a mim enviado via conta de rede social,...

Confiança

Meu segredo somente a ti, contei Aquilo que em meu coração pesava Você me inspirou lealdade, então confiei Livrei-me do que minh"alma carregava    Por anos a fio, escondida eu chorei Devido a dor que o coração dilacerava Meu segredo somente a ti, contei Aquilo que em meu coração pesava Nesta vida nada fica impune, eu sei Por isso, confessei o que me castigava Agora, Deus e você sabem que eu pequei Não sofro com o que antes me atormentava Meu segredo somente a ti, contei.

Julio Iglesias-essa mulher em portugués

Tormento

Formatação By Marsolex da Casa dos Poetas e da Poesia

Amiga

https://www.youtube.com/watch?v=yzQENRS1_gU

Amanhecer

Formatação By Marsolex da Casa dos Poetas e da Poesia

Esperança

Formatação By Marsolex da Casa dos Poetas e da Poesia

Escatológico

Sou uma pessoa enjoada, sei disto. Tem coisas que me causam nojo e aversão, e não precisa ser no visual, só de ouvir a palavra que faz referẽncia ao ato, fato ou coisa, já sinto asco. Sensível demais, acho que é isto, se estiver me alimentando e ouvir palavras que sugerem coisas nojentas e repulsivas tais como: vômito e diarréia, já fico toda enjoada. Na escola, lá minha infância tinha um garoto que sabia este mau que causava nas meninas mais sensíveis como eu, e na hora do intervalo, lá vinha ele, sentar ao nosso lado e falar coisas nojentas enquanto a gente estava comendo, eu, nem precisa dizer, saía correndo de perto dele. Esses dias, meu filho foi acometido por um desarranjo instestinal, para ser mais refinada, e, claro, foi até motivo de gozação, pois eu mesma, não querendo ouvir ele dizer que estava "aperreado", quando era na hora do jantar ou do lanche, reprimia o mesmo, que ficava com risinhos provocativos e alusivos ao tema. Esta temática me deixa um tanto constran...

Revivendo

Meu amor, hoje bateu saudades, daqueles tempos bons. A gente falando bobagens e se acariciando debaixo do edredom. Na hora do banho, muita excitação, eu ficava a te provocar e você sempre bem disposto não se fazia de rogado, não. Era pura curtição! Depois você se perfumava enquanto eu  nosso café preparava e seu odor almiscarado e aquele seu jeito animado tornava o dia mais vibrante e com aquele ar romanceado. Tenho saudades dos finais de tarde em que a gente saia caminhando sem rumo Um sorvete aqui, um café ali. Sentados no banco da praça olhávamos o por do sol maravilhados, como dois adolescentes apaixonados. Tudo na nossa interação era venturoso tinhamos o mesmo apetite deliciávamos com os mesmos gostos Criavas tu versos de amor e paixão eu lia alguns, extasiada outros me deixavam cismada, enciumada E você, sempre atencioso, me acalmava dizendo que eram letras avulsas e que na verdade, era a presença que importava. Infelizmente, o amor não foi o bastante não deixou unidos o...

PAZ

Demonstra nos olhos a paz desejada Aquele que vive com fé e amor Dispensando a cobiça e o clamor De uma vida fútil e desregrada. Acorda com ânimo da vitória Mesmo que em seu lar haja carência de bens materiais, tem em sua consciência que a fé e o amor são as maiores glórias. Atende aos apelos do coração Auxilia aquele menos favorecido Pede ao amigo em oração Zela pelo bem estar como um rito Acredita na sua força sem hesitação Crê que aqui na Terra tem sua missão Ao longo da vida semeia nesta estrada Os bons auspícios desta divina comunhão

Poesia e Sabão

Logo pela manhã ao acordar Dou uma espreguiçada daquelas Esfrego os olhos e abro a janela O dia vem sorrindo ali me espera Levanto rapidinho e sou a primeira Saio serelepe e toda faceira Corro para um banho gostoso tomar A água morninha vai meu corpinho limpar Ensaboo bem, e brinco com espumas de sabão De manhã não lavo os cabelos não!   Despois escovo meus dentinhos Vou me vestir e pegar minha mochila E não esqueço o meu lanchinho Um lacinho nos cabelos, eu arrumo E assim, vou cantarolando pelo caminho Sigo para escola, de encontro ao meu futuro.

Escritos de gaveta

Já faz algum tempo, vem experimentando uma certa dificuldade de passar para a escrita a emoção sentida. Nem sei se é o que chamam por aí, de bloqueio, só sei que algo me vem á tona e depois, some que por encanto, para usar um termo mais poético, no caso. A escrita é por si só algo indefinível, vem de forma inusitada e fortuita, agrega sentires, destrava chaves e segredos e ,ainda causa angústia, quando é invasiva e muito expressiva, ou confude os leitores quando é por demais, vaga e imprecisa. Cada escritor atem-se a sua vivẽncia, eu nem sempre escrevo o amor, nem por isso, vivo sem ele...e a dor, todos a tem, nem sempre ela nos textos surge, pelo menos abertamente. Tendo metamorfosear o que vai para o papel, porém fica bem nítida a figura do autor. Mesmo com disfarces, é muito revelador. Uns dizem que escrever é abrir o coração, sem anestesia e sem bisturi.  Dolorido e também produtivo. Eu penso que a escrita se sujeita a expedientes diversos, e sendo assim, cabe ...

A corte

Na hora primeira, tu vens a mim com um Bom dia! Com ternura me dedicas poemas como galanteio Preenche meu dia enfadonho com românticas poesias Sou eu, a mulher esquiva, lendo e fingindo indiferença O amor fantasio em líricos versos cheios de floreios Cambaleio na realidade ante sua suposta presença A tarde vem adornada nas cores de poesias radiantes Através do véu do recato camuflo o desejo insinuante No silenciar vespertino urge meu apelo desconcertante A noite, fielmente, envolve a tarde, e o poeta cultua O amor num misto de desejo e mistérios e faz juras Em versos romanceados em cumplicidade com a lua Nesta interação poética em que me fiz sua amada Minha dualidade cria fantasias para ele se inspirar Minh'alma levita sabendo que sou por ele cortejada!

O amor

O amor não pede permissão  Ele chega e se instala toma as rédeas da situação O amor não carece de elogios através da sua força e perenidade reflete a beleza nos pequenos detalhes O amor não vive só de fantasias abrange o ser em seu mundo real revestindo de vários tons o seu dia O amor não tem como imperativo o pertencimento ele se auto sustenta e se retro- alimenta mantém o vigor ao longo do tempo O amor só carece de uma condição De encontrar certa disponibilidade para habitar sem ressalvas o coração

Diuturnamente, poética

Um ciclo que vem com o amanhecer  Surge de forma sutil, e por vezes, camuflada  Constrói searas que aliciam o viver  Metamorfoseando o real de forma ativa  Espargindo e fecundando o fértil coração  Com sementes de uma árvore frondosa e florida  Caprichosamente, sendo coerente ou indecente  Numa ponte que faz a ligação entre o eu  E a fantasia que, fortuitamente, me habita  Acontece ao alvorecer  Desperta o viver  Prolonga este querer  Acompanha o anoitecer  Finda o dia mais próspera e litúrgica  Cadenciada pelas rimas da manhã lúdica  Audaciosa, toma conta do enredo  Esmerada, simboliza o etéreo  Imperiosa, abstrai os medos  Anoitece, cada vez mais venturosa  Adormeço junto a ela  envolta em sonhos e quimeras  Na expectativa do alvorecer  Que, poeticamente, nos espera 

Canoeiro

Lá  vai ele, sozinho ao longe No arrebol como a procurar Vida além daqueles montes Onde a canoa assim o levar Segue sem norte ou direção Matuto...se põe a sonhar Aos céus roga uma oração Estrelas passa a contemplar Vida insossa que deixou aqui Através do rio vai dissipando Sonhos outros tomou pra si Estes que agora está buscando Lá  vai o canoeiro sem rumo Adentrando a turva imensidão Leva na barca só um resumo Vida,desencanto e sua solidão Na ânsia de decifrar a si mesmo Nas águas brota fria indagação Conseguirá o canoeiro a esmo Vivenciar sua dourada ilusão?