É, pois é, escrever de fato é um desafio. Eu, que me joguei a esmo, sem cuidados e sem um molde, nunca me vi buscando uma comparação com ninguém, claro, tenho os autores que admiro, os personagens que são, também para muitos, motivos de idolatria, mas tentei seguir uma linha peciuliar, sem simbolos dos imortais marcando o texto, sem bandeiras e nem adereços, algo simples e simpático com o mundo meu...será que fluiu, bem sei que por vezes, me perdi na sinuosa caminhada e tentei voltar, mas tarde demias,já estava na escrita viciada. É, então é assim, um pouco do meu mundo passa aqui, nas linhas bem expressivas, nas enviesadas poesias, nas catarses que há tempos lá longe, antes do poema, eu já fazia. Sou a humana quieta e silente, impaciente por vezes, que no escrito tenta dobrar a fresta por onde a alma , no alvoroço da aspiração, tudo deixa exposto e descortina. Indecorosa, também, talvez, e temerosa sim, ás vezes, sei que na letrinhas o meu ser imprime, tento vagar simultaneamente...