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Mostrando postagens de junho, 2019

Ironia

Olha só que ironia Ela que não se atrevia a decifrar enigmas e era criticada por não  entender as entrelinhas Fazia poesia!

Desfiguração poética

Pego este papel, e uma aflição que me agride, ali no papel, uma réstia de vida imprime Ah! Este ato em desvario em que me jogo na feita de algo tão abstrato que vem de coração aturdido Eis que preenche as laudas numa escrita como se fosse um grito O medo imperioso de ser abrange toda a ambiguidade do que querer se tem ou perde Na ansiedade do  viver... Oh! o grande poeta cantava o medo da chuva ai de mim, pobre mortal infame e incoerente lira que surge o medo do inesperado,do algo que espera ali naquela curva A faca afiada em forma de letra arrebenta o casulo e expõe a ferida Dói e mistura seiva e sangue tentada a fugir  busco outro verso abstraído que a alivie e a hemorragia estanque. Oh! versos soltos e sem direção vão a esmo, sem jeito mesmo... criem lá no infinito outro universo, onde não haja a tal conspiração Manejo a caneta, tento e aqui me reinvento no intuito de esmagar de vez esta verticalização da minha ideia média onde deixei faltar poética depreciando os anse...

Frases

A vida é todo este encantamento que requer enfrentamentos

Imprevisibilidade e o mal da idade

Li em algum lugar, nem sei se era um poema, uma biografia ou narrativa jornalística, que um dos indicadores que estamos envelhecendo, é prestar atenção e querer se informar das condições metereologicas antes de sair de casa. Não sei se tem fundamento cientifico ou empírico,mas baseando na minha experiência, creio que faz sentido. Eu sou aquela pessoa que precisa saber de antemão de vai chover ou não... não costumo carregar as populares "sombrinhas", ou capas, então como não dirijo e faço tudo a pé e com transporte público, me vejo fragilizada numa chuva ou mudança drástica de clima. Aqui em São Paulo, devido a urbanização e verticalização do concreto, as chuvas provocam alagamentos e transtornos, mas fora isto, tem o inconveniente de ficar 'encharcada", e resfriada. Deve ser mal da idade. Para mim, acho que pessoas que lidam mal com as imprevisibilidades, como eu, são assim, e nada tem a  ver com TOC ou alguns distúrbios psicológicos, são manias que adquirimos durant...

Malícia

Um toque mais ousado o fulgor que me alicia sensações flamejantes tão  minha feminina pura lascívia Seu olhar me convida No diálogo mudo as mãos se atrevem se despem Curvo-me a ti na ânsia  do meu desejo desbravamos os mistérios com ousadas carícias Entre sussurros, afagos e beijos nada mais é segredo Ofereço a ti a flor que cobiças

Capital Inicial - Não Olhe Pra Trás Com (Letra)

Lua Nova ROBERTO CARLOS

Independência - Capital Inicial Acústico MTV

♥♫Lulu Santos - O Descobridor dos Sete Mares.♥♫HD

Sereia - Lulu Santos

O lavrador

O simplório lavrador trabalha a terra ara, cava, semeia, faz a irrigação. Com suas mãos calejadas e sua sina ali no cabo da enxada Cultiva e não se angustia com o amanhã Se sonha? Talvez, mas aduba as sementes com sua fé inconteste Mal sabe ele, o simplório lavrador que ali na terra que fecundou, fez brotar a linda flor num mundo seu, sem cor Eu na poesia não consigo com a palavra expressar o que ele fez  de belo e vivo na sua lavra. Fotos; Arquivo pessoal da autora

Um ser completo

A mulher e o velho espelho

Numa longa espera a mulher mira sua imagem refletida ali no velho espelho Rugas de dias insatisfeitos Distorção de um amor perfeito Amor de primavera que chegou e depois levou sonhos e fantasias deixando saudades que as estações do ano não apagaram e ainda numa revoada se agita No reflexo, a mulher que ainda espera o tempo que segue... coração não esquece Aquele amor que fez desabrochar a flor do amor Numa longínqua primavera. Lilian Ferraz Casadospoetas -Oficina poética - Imagemepoesia. 23/05/2019

O efeito, amor.

Vestígios que o amor deixa ao passar Impregnados n'alma, são tão expressivos Tão leves ficamos como a flutuar Tudo fica mais belo e colorido Coração antes frio e embrutecido Tocado pelo amor, alegria passa a emanar Vestígios que o amor deixa ao passar Impregnados n'alma são tão expressivos O amor passa a nos inspirar Fluindo mais suave o bem querer é mais expansivo Sensações acolhedoras passam a nos enlaçar Seu efeito nos transforma, é sempre positivo Vestígios que o amor deixa ao passar

É

É, pois é, escrever de fato é um desafio. Eu, que me joguei a esmo, sem cuidados e sem um molde, nunca me vi buscando uma comparação com ninguém, claro, tenho os autores que admiro, os personagens que são, também para muitos, motivos de idolatria, mas tentei seguir uma linha peciuliar, sem simbolos dos imortais marcando o texto, sem bandeiras e nem adereços, algo simples e simpático com o mundo meu...será que fluiu, bem sei que por vezes, me perdi na sinuosa caminhada e tentei voltar, mas tarde demias,já estava na escrita viciada. É, então é assim, um pouco do meu mundo passa aqui, nas linhas bem expressivas, nas enviesadas poesias, nas catarses que há tempos lá longe, antes do poema, eu já fazia. Sou a humana quieta e silente, impaciente por vezes, que no escrito tenta dobrar a fresta por onde a alma , no alvoroço da  aspiração, tudo deixa exposto e descortina. Indecorosa, também, talvez, e temerosa sim, ás vezes, sei que na letrinhas o meu ser imprime, tento vagar simultaneamente...

Tônica do viver

Oficina poética da Casadospoetasedapoesia ( Temapoesia)

Tantas em mim

Já fui um cisne e na não aceitação do meu ser busquei inovação e poder, me tingi de azul Já fui uma donzela Numa imagem florida e bela meiga e suave com a brisa da primavera me tornei musa de um tal poeta Já fui a Mulher transtornada que  no calor da emoção Me perdia nas palavras exaltadas fazia tempestade em copo d'água Já fui a atrevida e lasciva que nas linhas causava cobiça faceira, sedutora, charmosa Vivendo sempre de bem com a vida Já fui tantas nelas meu eu se superou Agora sou apenas a mulher invisível imprevisível e sensível que ainda crê no amor que um dia nas linhas da vida o destino pra mim desenhou 

Poética

Foi uma fagulha que ardia Incendiando meu coração  Brotava ali furtiva inspiração  Não resisti e te fiz poesia!

Bravata

Quanta bravata Ai de tu ó alma ingrata! Serás queimado sem dó pois tem sido o meu pesadelo em dó maior Ò alma ingrata por que és assim tão insensata se por ti, meu coração arde em fogo e meu corpo queima em brasa?  

Aparte

Uma fração Um pedaço do todo um vestígio do passado Passado presente Presente indiferente Futuro temente Faço uma aparte Uma brecha no tempo Um lapso do momento Outro movimento ARTE!

Aldravias

silêncio na madrugada solitária poesia engavetada paixão escarlate faiscante desejo encontro combustão frescor matinal inspira rima poema outonal

Feridas

A ferida não cicatrizou O tempo não ajudou... Peguei agulha e linha Suturei a minha poesia

Entre aspas

Entre Aspas " Ainda que houvesse a febre e o afã do desejo Mantive o recato pudor em baixo relevo Viés da ousadia Pura ironia! Tantos segredos Sonhos perdidos Desejos velados sentenciados ao degredo Na clausura silenciosa angustiante  e vazia Catarse mais abrangente fiz eu na  poesia . "

Trégua

Basta! Chega de tormento Que sofrimento! peço-te uma trégua - Calma, coração! É muita emoção Respirando... vou me acalmando Não acelere muito não. Hoje não!

Clamor atendido

Amizade num poema

Tercetos outonais

Frio, manhã agasalhada Pé na estrada Graças! Opa! Sol vem brilhando na esquina Licença aqui vou eu. - Mudei a rima. Réstia de sol Nuvens preguiçosas Inverno vem chegando! Crédito da imagens. UOL

Azul

No azul celeste vi o sol a brilhar No azul da sua íris vi o fulgor de amar No azul oceânico vi a imensidão a bailar Os vários tons do azul Iluminam meu dia dão cor à poesia No amor entre eu e você O mundo se faz Blue!

Peregrino

Sem agitação Sem atemorização Sem instrução Sem noção Sem complicação Sem razão Sem emoção Sem nenhuma objeção Pego meu chapéu e ponho o pé  neste  mundão.