segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Desventuras
Trago comigo nos recônditos do meu ser
traumas e cismas de um mal sucedido
e desventurado querer.
Por amor , alimentei grande ilusão,
alicerçado em meu coração,
habilmente, o devaneio desbancou a razão.
A sensibilidade que em mim sempre foi inerente
serviu como prelúdio para alavancar a paixão incandescente
Meu corpo junto ao teu de desejo ardia feito brasa
Minh'alma por ti noite e dia clamava
Nas poesias e versos assim tudo eu extravasava.
No intercurso da paixão em mim dominante
Fui lograda por ti, somente como uma mera amante
O abismo da desilusão a mim então acometeu
Quando não mais pude sentir teu cheiro
que me seduzia e ver a luz dos olhos teus
Sua ausência impiedosamente me castigou
Vi então, as deformidades daquilo que eu pensava
ser o verdadeiro amor.
Para ti era mero capricho e ultrapassado o que chamo de amor
Disse-me que não valia um entrelaçamento,
não cultivavas um jardim e nunca quiseste uma flor
Tinhas como arcaico o romantismo, algo muito prosaico e sem valor,
fez-me assim chorar lágrimas de dor.
Com esta minha desventura, fiquei eu muda e mais reclusa,
com tristeza lembro do que passou.
O meu coração no desalento, selou.
Hoje temo amar seja quem quer que for.
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