Pular para o conteúdo principal

Ser mulher



Ser mulher é amanhecer... tendo os ruídos matinais ainda não desperto; fazendo café, ou se arrumando para o dia de trabalho, escola ou academia.
Ser mulher é ser intensa e enérgica, quando necessário, é ser romântica e suave sempre que o coração pede para falar.

Em tudo tem as mãos da mulher, ela no lar, no trânsito, no tribunal, no elevador, no canteiro de obras, na perfumaria, na cantina, na esquina e no olhar de toda menina. Mirando-se no horizonte, vê sua vida ali, nas mulheres que a circundam, nas mulheres do mundo.

Ser mulher é entardecer... tendo sua vida atribulada com filhos, trabalho, casa, graduação, mestrado, doutorado e afins, o que a torna tão competente e um ser diferente, capaz de dar conta de mil e uma atividades, e ainda ser a mulher, que ama e quer ser amada.

Ser mulher é anoitecer... tão bela e faceira, mesmo depois de um dia exaustivo, seja em casa, no serviço, na rua, na mansão ou no cortiço, ela mulher sabe anoitecer, sabe que o mundo ficou diferente com sua presença.

Usando na sua jornada diversas facetas, podendo ser ambígua ou única; podendo ser feminista ou apenas feminina; podendo ser diferente sem ser desigual.
Mulher extrovertida ou recatada, mulher solitária ou acompanhada, mulher crente ou pelos outros, desacreditada, ela sempre traz consigo a notável capacidade de amar, e na vida imprime sua marca.

Ser mulher é ser o que quiser!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...