Pular para o conteúdo principal

O lutador

O Lutador
Neste fim de semana assisti ao filme de 2009 o Lutador, com Mickey Rourke e Marisa Tomei. Eu, particularmente, não gosto de filmes de luta, com exceção de Rocky, mas este valeu a pena, o filme é bem feito, a direção tomou o cuidado de fazer cenas reais para validar as lutas, o que causa até desconforto, porém necessário.

Este filme narra a trajetória da personagem Randy(Carneiro) vivido por Rourke, que é um lutador de lutas livre durante anos, depois de uma luta ele sofre um infarto, e os médicos o desaconselham a continuar lutando, então sobra a Randy arrumar um emprego como outra pessoa qualquer, foi trabalhar em mercado,no balcão de frios. Ao mesmo tempo,em que procura se adaptar a outra realidade fora dos ringues, tenta uma aproximação de sua filha, que ele nunca fez questão de ter contato. Paralelo a isto, procura um envolvimento emocional com uma stripper Cassidy(Marisa Tomei), com quem ele já mantinha relações.

Randy(Carneiro) aliás apelido que fica fácil entender devido a vasta cabeleireira do ator no filme, vai tentando levar sua vida, sem as lutas, e fica difícil, pois as lutas eram tudo para ele, mas fora a questão de saúde, ele já não é mais jovem, está envelhecido e desacreditado. Ele tem recaídas no filme, mostrando como é o ser humano quando este não tem confiança e sofre o descrédito das pessoas que o rodeiam.
Percebe-se no filme que a personagem título tenta a redenção, e o filme mostra claramente, que a redenção não é para ele, não é para Cassidy, talvez não seja para nenhum de nós.

Vale a pena conferir, a atuação de Rourke foi elogiada pois ele é do tipo que não se encaixa no papel dramático, mas desta vez, o diretor conseguiu tirar proveito da imagem dele e a adaptação ficou muito bem à ele. Já Marisa Tomei passa longe de ser aquele mulherão que em todo filme aparece com roupas sensuais, mas nem por isso, deixou por menos, trouxe simplicidade e realismo a vida de stripper, sem chocar ou mitificar a profissão.

Para quem gosta de filmes do gênero, fica a dica.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher; nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Lilian

Uma coisa é fato, quando se tem alguém na família esperando bebê ou uma amiga nesta fase, a primeira pergunta que se faz é sobre o sexo da criança, e logo em seguida, a mais comum de todas, já escolheu o nome? Houve uma época, em que não se tinha muita preocupação com nomes próprios, escolhendo o básico de acordo com a cultura local, hierarquia familiar ou conceitos religiosos. Assim foi na minha família pelo lado paterno, onde os nomes seguiram uma questão alfabética e também respeitando as homenagens a antepassados. (Antonio, Alice, Alfredo e Isaura), e assim não fugindo muito ao preconizado na época para nomear os bebês. Nas gerações posteriores, na minha família, claro, houve mudanças, pois com o conhecimento de outras culturas e a leitura de livros sobre o tema e mais recentemente, a busca no site de nomes próprios, há uma mescla de nomes de origem norte-americana, francesa e até misturaram nomes com radicais indígenas, para criar algo específico para a criança ab...

Diário de bordo

   O mês de maio avança no calendário, e temos noticias daqui e do outro lado. Em terra "brasilis" perdemos o expoente do espiritismo, Divaldo Franco, partiu para o mundo espiritual num dia 13 de maio, vitima de complicações advindas de uma doença no trato urinário, e pese o fato de ser um pessoa de idade avançada, 98 anos. Divaldo semeou a fraternidade e comunhão como poucos, se dedicou mais de sete décadas ao estudo e disseminação do espiritismo, atendendo pessoas em situação de conflitos, outras com problemas físicos e psíquicos, além de marcar por onde passava com seu carisma a máxima da doutrina espirita, sem caridade não há salvação. Foi exemplar na sua conduta e postura com o ensinamento.   Tivemos outros fatos marcantes, como a eleição do substituto do Papa Francisco, agora um Papa norte americano, com  vivência na América do Sul, por mais de três décadas, mais precisamente no Peru. Robert Francis Prevost, agora é Papa Leão XIV, nome escolhido por suceder Leã...