Deito-me com um poema
Nem sei o nome...(anônimo, então)
Inspiro meus sonhos nas suas letras
Crio os versos na hora perfeita
Na fase do sonho bom
Deixo na sua página branca
manchas de batom
Fantasio sedutoras estrofes
Ousadas e Profanas
Vagueio em estilos diversos
Perco os limites e acesso
da famigerada sina do seu famoso verso.
Juntos eu e o poema, outro universo.
Na noite longa submeto-me à sua louca magia
O poema fala e me contradiz
A noite é longa e o poema é pura boêmia
Quando durmo com ele, sou eu, aprendiz
O poema não adormece
Faço um cântico a nós
Versos brancos antes e após
O poema vira então uma prece
Lá vai sumindo a intensa madrugada
Manhã que afugenta a orgia literal
Vejo rabiscos em uma página rasurada
Aguarda ali o poema , seu verso final!
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