Sem fronteiras










Às vezes sou a maciez do linho
O tic- tac das horas a fio
A estrofe de um verso em desalinho
Sou calor, mas não temo o frio


Uma andorinha livre na manhã de verão

Em dias enevoados, faço minha luz

No refrão de uma velha canção
Nas searas onde o verbo me seduz



Nas ondas do meu ser, sou energia

Envolta em momentos de prazer

Visto as cores do querer e da ousadia
O amor preenche todo o meu ser



Absorvo a vida em outros contextos

Não me atenho a um único tema

Sigo versejando a vida com ardor
Pois minh'alma nunca foi pequena




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