Pular para o conteúdo principal

Smile





Andando por entre comércios e locais de grande circulação de público, a gente se depara com aquelas câmeras de segurança, e o convidativo aviso: Sorria, você está sendo filmado.

Pensando sobre essa preventiva e contagiante sugestão, eis que me ponho a pensar; motivos para chorar e se desesperar não faltam, pois temos dificuldades todos os dias; trabalho, questões familiares, trânsito, contas, insegurança reclamações, mau-humor de pessoas com quem mantemos contato, e por aí vai, uma torrente de motivos para não sorrir, mas por que não, acatar a sugestão do cartaz amarelo e sua risonha carinha.

Sorriso já foi tema de filmes, músicas então, só o Sinatra acho que tem umas três falando de sorriso, até Chaplin enveredou por esse caminho musical com seu Smile, e cá pra nós, Sir Charles , sabia do que falava.

Sorrir sempre foi bom, pois o mau-humor e a pessoa carrancuda não agrega nada de bom, pelo contrário, só faz com que os outros se afastem de nós e nos torna mais amargurados com este distanciamento.

Um gesto agradável, que quebra o “gelo” a primeira vista, desfaz a impressão de formalidade e frieza nas relações humanas, e atua como um bem para o organismo como um todo. Ao sorrir estimulamos o cérebro a liberar endorfina e serotonina (substâncias responsáveis pela sensação de prazer e felicidade), diminuindo o stress e atuando no combate à depressão.

Sem a intimidação da câmera, sorrir é sempre bom e de forma natural, traz benefícios diversos. Começar o dia com um sorriso, mesmo sabendo que o dia trará inúmeras questões e encontros que não são favoráveis, é o primeiro passo e no decorrer do dia, se alguém lhe trouxer aborrecimentos ou algum fato o desestimular, respire fundo, não se desgaste com o mau-humor, sorria para aliviar a tensão e prossiga, pois o bom humor ainda é um infalível remédio,além de cativar e transmitir mais energia à vida. Então, Smile...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher; nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Lilian

Uma coisa é fato, quando se tem alguém na família esperando bebê ou uma amiga nesta fase, a primeira pergunta que se faz é sobre o sexo da criança, e logo em seguida, a mais comum de todas, já escolheu o nome? Houve uma época, em que não se tinha muita preocupação com nomes próprios, escolhendo o básico de acordo com a cultura local, hierarquia familiar ou conceitos religiosos. Assim foi na minha família pelo lado paterno, onde os nomes seguiram uma questão alfabética e também respeitando as homenagens a antepassados. (Antonio, Alice, Alfredo e Isaura), e assim não fugindo muito ao preconizado na época para nomear os bebês. Nas gerações posteriores, na minha família, claro, houve mudanças, pois com o conhecimento de outras culturas e a leitura de livros sobre o tema e mais recentemente, a busca no site de nomes próprios, há uma mescla de nomes de origem norte-americana, francesa e até misturaram nomes com radicais indígenas, para criar algo específico para a criança ab...

Diário de bordo

   O mês de maio avança no calendário, e temos noticias daqui e do outro lado. Em terra "brasilis" perdemos o expoente do espiritismo, Divaldo Franco, partiu para o mundo espiritual num dia 13 de maio, vitima de complicações advindas de uma doença no trato urinário, e pese o fato de ser um pessoa de idade avançada, 98 anos. Divaldo semeou a fraternidade e comunhão como poucos, se dedicou mais de sete décadas ao estudo e disseminação do espiritismo, atendendo pessoas em situação de conflitos, outras com problemas físicos e psíquicos, além de marcar por onde passava com seu carisma a máxima da doutrina espirita, sem caridade não há salvação. Foi exemplar na sua conduta e postura com o ensinamento.   Tivemos outros fatos marcantes, como a eleição do substituto do Papa Francisco, agora um Papa norte americano, com  vivência na América do Sul, por mais de três décadas, mais precisamente no Peru. Robert Francis Prevost, agora é Papa Leão XIV, nome escolhido por suceder Leã...