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Mostrando postagens de novembro, 2017

SÊ a brisa que sussurra, languidamente, notas de poesia. SÊ o ponto azul na escuridão do céu que o sonhador se põe a fitar SÊ a vela que iça após a tormenta, alimentando esperanças com suas boas vindas. SÊ toda magia que se encontra implicita nas letras do verbo Amar. SÊ o arauto da emoção contida nas entrelinhas da Vida!

És tu a inspiração

A poesia renasce de um fulgor desmedido refazendo o enlace dos versos rendidos A cada linha suspiro Para te falar de amor Em ti é que me inspiro Com tamanho ardor Suave vai a escrita traduzindo a emoção onde nas entrelinhas És tu a inspiração!

Nossos Versos

Nos versos meus as palavras refletem este intenso querer Sobram rimas e nuances enlaçando versos a nosso bel -prazer Nos versos teus tão ávidos e calientes semeiam desejos Onde a poesia sem ressalvas invade as entranhas do nosso ser Delicadamente minha poesia te cativa e nela meus desejos suavemente imploram Flamejante sua poesia  provoca instantes de prazer que na pele afloram

A destoante morosidade em um mundo acelerado

Confesso que me sinto um peixe fora d’agua no que tange à celeridade na execução de tarefas e toda demanda que atinge nosso cotidiano. Explico: tenho um temperamento, não confundir com personalidade, mas introspectivo e, portanto gera mais reflexão acerca do que fazer e como fazer, não costumo me arriscar a atividades com sofreguidão e acelerar seu processo de finalização. Assim o faço na escrita, preciso de tempo, e se for poesia, inspiração e tempo. Este nosso mundo, cada vez mais acelerado e veloz, exige a cada milésimo de segundo uma tomada de decisão, um aporte, uma atitude inovadora, algo que surpreenda e saía do campo comum. Creio que a sensação que o tempo passa mais rápido instiga este atropelo das pessoas em não perder 1 minuto no elevador, não se atrasar no semáforo e subir correndo a escada rolante. A percepção da passagem do tempo ganhou um aliado implacável: a tecnologia. Sabemos que a tecnologia nos propicia contatos mundo afora e interações diversas, quer seja p...

Terra da tua Terra

Mãe! Mãe como a terra, na terra fértil…és ventre, és mãe….Privilégio ou dádiva …tanto faz…e são lágrimas, lágrimas que te unem aquela existência na sua da tua carne… Mãe! Mãe como a terra, ora uma década e mais um duo que herdas do tempo além das móveis, das pessoas, da tua e outras existências o sopro do abraso de mãe não se explica… És Mãe! És ventre! Olhas os retratos, sorrindo para os seus doze anos… E ainda não existia…já o amavas. Sangue do teu sangue… terra da tua terra…

Manhãs poéticas

Ao despertar da rima quero sonhos criar... em versos matinais um enlace então formar. Sorvendo a magia em cada letra ou palavra na mais completa alquimia que a emoção amanhecida exala No papel flui a inspiração tal qual o giro dos ponteiros vou levando a poesia comigo durante o dia inteiro! Uma bela participação que publico aqui Mestre Jacó Filho AURORA DA ALMA O Sol desponta, e minh'alma, ilumina, Com dela vem inspirações ancestrais, Dizendo que nossa vida é muito mais... Fala com Deus, fonte onde se origina, E do caminho que o espírito percorre, Do céu pra onde vamos o copro morre.. . Ela confessa que vislumbra a aurora, Onde vive e sonha, e às vezes, chora...

A nudez em tempos cibernéticos

" A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas. O pudor vale sobretudo para a sensibilidade como o obstáculo para a energia." Fernando Pessoa Nada mais natural hoje em dia do que ver uma pessoa nua, e já não causa espanto em cenas de novela ou seriados televisivos quando o nu frontal é clicado em sua exuberância. Na internet que é um território vasto e livre, nada de restrição, tem nu para todos os gostos, tamanhos e "apetites". Bom, por que falo sobre este assunto, porque convivo em minha casa com um indivíduo da bizarra geração Z, e este, claro com acesso à Web consegue encontrar pelos caminhos virtuais, vídeos e fotos das mais chamativas possíveis. E dirão uns, mas é só cercear e vigiar! Sim, é o que faço, mas sabemos que nem todo instante é possível esta "vigilia" e, vez por outra, sobra no histórico de pesquisa algo diferente e um tanto suspeito. Creio que sou bem explicativa  sobre este assunto para ele, e sempre que posso agrego ...

Simbologia

Quis entender o significado Adentrei os meandros do indecifrável Tomei como base apenas o fato De que o amor é um ato realizável Não dei importância à sua magnitude Tentei decifrar seu poder pela razão Duvidei e questionei toda virtude Por que tens como morada o coração? Vi sua presença nas mandalas e hieroglifos Sempre eterno, sem fim nem um início Nos signos estelares do firmamento Busquei decifrar-te em cada fragmento Na odisséia te encontrei sob o filho de Afrodite Na figura de Eros trazia o arco em riste Em pesquisas mais uma vez enveredei Para desvelar este segredo que se tornou lei Foi infrutífera a jornada sobre seu sentido Deparei-me apenas com corações aflitos Que jamais entenderam seu valor Talvez, porque nunca se renderam ao amor Resta-me agora deixar como escrita Que seu segredo é simples e sem magia Pois reside em cada instante da vida E flui lindamente nos versos da poesia

Bem me quer?

Bem me quer? Pétalas lançadas ao vento Numa exuberante quimera Acastelando frágeis sonhos Sinais de uma longa espera Diante da mais frondosa ilusão Tua ausência destruiu o porvir Hei de encontrar nova direção Que me faça seguir sem ti... Voam..esparsas e despetaladas Na mansidão solitária do jardim Pequenas frações de minh'alma Pairando num murmúrio sem fim.

Mar Incolor - Rodrigo Poeta

Defronte de mim …imensidão… mar incolor… mar imenso…o mar sem fim… onde tudo é igual … incolor até ao horizonte. Sonho delirante... Borbulha a luz crua … jorra saudade em mim.. Avisto uma vela distante Silhueta de cor no seu incolor-cobalto. Um rasgo de espuma branca Invade a paleta de cores que manuseava… Marcando a linha da costa em enseada triste... Coágulos de poesia branca Voam com as gaivotas em bando louco Esvoaçando atraídas pela cor dos pincéis à revelia do próprio mar… Um abraço mudo do ruído de minhas mãos... …lembra-me que não tenho asas para poder voar aonde me levasse a insanidade de minha fantasia! Quero ser gaivota e planar no teu mar.. Junto à água e bater asas rodopiante! Poisar nas tuas contradições…que são brasas que aos meu pés chegam aos borbotões de espuma. No delírio das alturas…entre o céu e o mar… longe de tudo quero pintar o mar... Ah! Não ter asas e poder voar Deixa-me a alma desvairada, E...

Aqueles que não sabem amar

São seres com seu olhar nevoento que não absorvem os tons do dia e tornam a tudo mais cinzento. Caminham a esmo pela estrada guiados pela promessa do nada espreitando o fundo do abismo deixando emoldurado ali seu tormento. Buscam no querer o seu poder vivem seu marasmo na ausência de sensações que ignoram sua mascarada existência! Miram o infinito onde a extensão da vida incide Vislumbram o nada Vagam no limbo com sua Alma enviesada

Cata- vento

Um pontinho ali marcado ao léu Alterando a insípida monotonia Contrastando com o azul do céu Quebrando assim o ritmo do dia Nas esféricas ondas de energia  Que os ventos oscilantes geram  Tornam-se suaves nas cercanias   Que na sua simplicidade imperam  Prisma emoldurado na paisagem Numa singeleza de movimentos Convidando a mirar sua imagem  Vai girando nas dobras do tempo

Haikai

No jardim noturno perfume pairando no ar Poema anoitece