Sob o nobre manto da elegia
Soerguem camuflados contra ti
Muros duríssimos de hipocrisia
A olhos vistos, tu és impura
Dizem uns, com certo fastio
Tolos, cegos na redoma escura
Bradam as máximas da evolução
Culpando-te pelo elo que se desfez
Sendo tu o cadafalso da perdição
Conserva em si, tão somente
Prazeres degustados a exaustão
Rasgando a monotonia vigente
Exalando sua plena soberania
Incólume aos que te devoram
Regala tua satisfação com ufania
Adornas a vida como bem quer
Entre aspas tem lá seu preferido
Aquele que a faz se sentir Mulher!
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