Pular para o conteúdo principal

Tal qual Charles Chaplin

  


" A vida é maravilhosa se não se tem medo dela "
  Charles Chaplin


Estive a pensar nesse quesito de vida e morte e me veio à mente, o famoso e genial Charles Chaplin.Este artista viveu sua vida da maneira como quis e sem se preocupar muito com regras, que na sua época, eram bem mais radicais e tendenciosas.De acordo com a biografia e vídeos que tive contato, ele era uma pessoa por vezes, arredia e de dificil contato, justamente por fazer valer suas vontades, sem se preocupar se agradava  ou não quem quer que fosse.

Eu, confesso, que tive muito medo da vida, até me descobrir chegando a um fase onde, a maturidade traz sapiência.Ter medo de viver é ter medo da morte e vice-versa, é uma questão interligada à outra.Então, saber viver também é saber morrer.
O passar do tempo nos traz vivências e experiências diversas, claro, sofremos e lamentamos muito as perdas, mas faz parte do processo de crescimento individual.Creio, piamente, na existência de um Deus poderoso e onisciente, que nos ilumina e nos guia.Sei que temos o livre arbítrio e através dele podemos escolher e somos responsáveis pela escolhas, não podemos atribuir nossos fracassos aos outros ou mesmo a Deus.

Tenho uma convicção de que se viver da melhor forma possível, dentro de seus parâmetros de sociedade e dignidade, procurando fazer aquilo que te dá prazer, sem ofender e nem melindrar o próximo,é o caminho do bem viver.Não importa regras e conceitos sociais,por exemplo: se te faz bem evitar certas reuniões familiares, pois você acredita que participando , estará sendo hipócrita, oras, então não participe, faça sua vontade, mesmo com opiniões contrárias.Outro exemplo: se você, no caso das mulheres, sente que não tem condições emocionais ou afetivas de ser mãe, porque tem que ser, somente para demonstrar socialmente que está inserida? Não, não é esse o caminho, fazer coisas de que não gostamos ou nos sentimos violados, somente para agradar este ou aquele; ou mesmo ser aceito socialmente, isso causa dor, doença e gera um mal estar terrível.


Também tenho pra mim, e isso é pessoal,uma questão íntima, que se vivermos de acordo com  nossa busca pela satisfação,o momento de sua morte,quando a vida expirar,este dia acontecerá de modo mais brando lhe causando menos desconforto.Digo isso, baseada em pessoas que conheci e que viveram sua vida muito bem, e aqui não faço menção ao poder aquisitivo, viver bem, na referência de se aproveitar e não se temer à vida.Essa pessoas, tiveram um morte menos dolorosa, menos trágica, menos temerosa,pois sabiam que ela viria e que o desfecho seria inevitável.O contrário também se consolida, o medo desesperado de morrer, vem de pessoas que não souberam ou não conseguiram viver de fato, apenas sobreviveram.

Sir Charles Spencer Chaplin, viveu, amou, sofreu,sonhou, perdeu,ganhou e morreu no dia 25 de dezembro de 1.977,durante o sono, em uma noite de Natal.Uma pessoa que viveu como ele, não poderia ter outra data  e uma maneira diferente  de fechar as cortinas, encerrar o espetáculo e sair de cena.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher; nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Lilian

Uma coisa é fato, quando se tem alguém na família esperando bebê ou uma amiga nesta fase, a primeira pergunta que se faz é sobre o sexo da criança, e logo em seguida, a mais comum de todas, já escolheu o nome? Houve uma época, em que não se tinha muita preocupação com nomes próprios, escolhendo o básico de acordo com a cultura local, hierarquia familiar ou conceitos religiosos. Assim foi na minha família pelo lado paterno, onde os nomes seguiram uma questão alfabética e também respeitando as homenagens a antepassados. (Antonio, Alice, Alfredo e Isaura), e assim não fugindo muito ao preconizado na época para nomear os bebês. Nas gerações posteriores, na minha família, claro, houve mudanças, pois com o conhecimento de outras culturas e a leitura de livros sobre o tema e mais recentemente, a busca no site de nomes próprios, há uma mescla de nomes de origem norte-americana, francesa e até misturaram nomes com radicais indígenas, para criar algo específico para a criança ab...

Diário de bordo

   O mês de maio avança no calendário, e temos noticias daqui e do outro lado. Em terra "brasilis" perdemos o expoente do espiritismo, Divaldo Franco, partiu para o mundo espiritual num dia 13 de maio, vitima de complicações advindas de uma doença no trato urinário, e pese o fato de ser um pessoa de idade avançada, 98 anos. Divaldo semeou a fraternidade e comunhão como poucos, se dedicou mais de sete décadas ao estudo e disseminação do espiritismo, atendendo pessoas em situação de conflitos, outras com problemas físicos e psíquicos, além de marcar por onde passava com seu carisma a máxima da doutrina espirita, sem caridade não há salvação. Foi exemplar na sua conduta e postura com o ensinamento.   Tivemos outros fatos marcantes, como a eleição do substituto do Papa Francisco, agora um Papa norte americano, com  vivência na América do Sul, por mais de três décadas, mais precisamente no Peru. Robert Francis Prevost, agora é Papa Leão XIV, nome escolhido por suceder Leã...