Ando tão desassossegada!
Pareço mais um turbilhão
Não foco atenção em nada
Fim do dia, só exaustão...
Durante o dia, só cobrança
Para atender a todos o dia inteiro
A noite, quem sabe a bonança
Engano! Tem os serviços caseiros
O corpo pede um leito
A cabeça, fica longe... até parece
Que estou num mundo alheio
Fito os ceús, e faço uma prece
Para meu corpo sossegar
Minha alma se acalmar
Sem que para isto tenha
Que aos remédios apelar!
Neste intenso frenesi
Uma vida muito agitada
Na correria, aqui e ali
Eita! Que ansiedade danada!
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