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Mascarados





 Mascarados


Os personagens estão soltos no salão

ele trajado de faraó com cor e brilho

ela de cigana e com vestido colorido

Usam mascaras, somente por capricho


O faraó nota a figura daquela cigana

Fica embevecido ao ve la rodopiar

o seu vestido vermelho, parece flutuar

mesmo não a conhecendo, se encanta


Ela percebe o interesse do mascarado

Sente se invadida pelo olhar atrevido

Lança a ele um insinuante  sorriso

O observador então não faz de rogado


As máscaras oferecem aos dois segurança

são eles ali no salão dois desconhecidos

mas naquele momento sentem se atraídos

Faraó e cigana, assim ensaiam uma dança


No embalo dos acordes e presos pelo olhar

Ela dança e sugere movimentos sensuais

Ele a observa, a toca, a sente e se excita

Seu corpo incendia e seu coração palpita


Finda aquela dança, saem da multidão

ela exultante e feliz não solta a sua mão

Arroubos e amores de tempos de carnaval

Sucumbe os personagens ao desejo carnal



Deus é bom, sempre 🙏 






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Comentários

MTZ - o Beduíno Insone disse…
É, às vezes, no atrevimento que encontramos nossa maior paixão. Histórico esse poema bela poetisa!
3 de março de 2025 às 08:39
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