Das esperas

 





Uma inquietude que se assemelha a agonia

Faz-se presente e crônica nas leituras do dia

Eu, observadora, imersa nesse contexto, sinto

Das vivências que leio, algumas experiencio


Das formosuras exuberantes da primavera

Nos anseios ardentes de um coração poeta

Absorvendo os eflúvios do glorioso amor

Que nas flores inspira e bravamente, espera


Conciliando a quentura com o frio do inverno

Acalenta a alma, as promessas de amor eterno

Sem perder o tal impacto, o outono é citado

Como um chamariz de  algo sempre sonhado


E sigo, assim, movida pela voracidade do vicio

Nas tormentas e tempestades do tórrido verão

Abraço o enredo da quente e agitada estação

E nesta silenciosa espera, absorvo e tudo vivo


Reféns destes enredos avessos e mal traçados

Corações alvissareiros, na viagem são timoneiros

Aguardam a chance de serem atuantes e parceiros

Entremeio as linhas do destino, esse fim, aguardo





 Deus é bom, sempre!

🙏








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