Frequência







Com certa frequencia, me permito sentir sua ausência

Imputada a mim, sem justificavas que sejam plausíveis

Saindo pelo mundo, adentrando contextos de sua preferência

Fico eu velando a imagem de sua graciosa e terna imagem


Nesta frequencia que incide sobre mim, fico esvaída de alegria

Lanço mão da escrita numa forma fugidia e expressiva de ditar

a quem de direito o efeito traumático dessa tal infrequencia

da tua mão nos meus cabelos, do teu jeito e dos teus beijos


A não frequencia me dá aflição e nubla meu coração

logo eu, que no amor não acreditava e de tudo zombava

Vejo sufocada nessas seara de fome e sede que amarga

Minh'alma, na insistente e turva frequencia da tua falta



Poesia nº 226 do ano de 2024 🎈

Nenhum comentário:

Postagem em destaque

Azar não, só superstição