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Mostrando postagens de agosto, 2024

D+

  Para superar tal carência   Usei da minha influência   Esbocei um projeto gigante   Como nunca visto antes   Dando vazão as emoções   Abrindo antiga comportas   Que represavam o coração   Criando ilusão e solidão   Para obter mais consciência   Usei da primeira referência   Vivendo um enredo fantástico   Diferenciando do que vivi   Onde antes havia de menos  Somei e agreguei com afinco   Se antes havia um quê de falta  No enredo teu amor me basta  O solo arenoso agora é fecundo   Imergir em um outro mundo   Absorvido no que mais vibro  Por ti,versos e prosas inspiro  Assim, novo ares respiro  Crédito da imagem: Google imagens  Pintura árvore de diamantes Poesia n 245 do ano de 2024🎈

Duelo

  Emoções  se agitam  Conflitam Expõem  a fragilidade  Depõem contra a  neutralidade  Avançam e desafiam  a razão  Tornam caóticas  as circunstâncias Confrontam crenças e costumes  Maculam  as impressões     Questionam a  realidade Sobre o véu escuro Da luta gritante  Que se dá  na  alma do ser Onde emoções intensas e opostas Mantém  um duelo constante Poesia n 244 do ano de 2024 🎈

Faltas

Ah! como maltrata essa carência Perco a motivação e fico de queixumes Quisera eu poder estar junto a ti Uma vivência onde reina amor e alegria preciso me lançar a desafios, dói meu ser Sinto que preciso urgente da libertação Pois assim não consigo mais viver Atrelada a convenções que limitam É imperativo soltar as amarras da ilusão Acredito que tudo é reflexo das minhas faltas Para aprimorar a minha tomada de decisão Carece de estar certa da sua intenção Poesia n 243 do ano de 2024 🎈

Esse meu coração

Esse meu coração inquieto e indomável Cria cenas e enredos fantásticos Imaginação, corrente forte que me guia Deixo me levar pelas canções e versos Fantasio um mundo ao avesso O real deixo escapar, assim desmereço Coração poético e assumido a devanear Não me culpe pelos sonhos que não pude realizar Poesia nº 242 do ano de 2024  🎈

Analisando

Algo fora dos conformes um ser pensante com ideias disformes O coração suspira, a mão transpira Transtornos emocionais Eu e meus ais!!! Arredio coração, viveu sempre na ilusão Agora sofre no diálogo com a razão Te acusam de ser instável e volúvel Personalidade limítrofe! Vive sempre na berlinda, traz a sua vida, emoções diversas cria em seu viver situações controversas Te julgam e dão do diagnostico, errado. És tu incapaz de o amor vivenciar? Dizem padecer tu de uma esquizofrenia residual Poxa! Essa é boa, agora No divã falo e pago caro a hora Hey, coração, escute minha voz Não és louco não, apenas estamos destoantes um vê com filtros, outro não Quem me ouve aqui, tenta me ajudar traz a tona traumas e cenas várias mas sei que minha sanidade depende mais da aceitação do que sou e saber meu propósito seguindo as demandas do coração Divago falando dos sonhos ,nenhum deles esquecido Tu que chegaste sorrateiro e na penumbra deixou aqui em mim uma marca profunda Sinta coração, tudo nos conso...

Aldravia & Poetrix

fagulhas filamentos faíscam fricção facilitam fogo 🌻 Nuvens no céu passageiras e leves Vida que segue Poesia nº 241 do ano de 2024 🎈

Diário de bordo

    Agosto e seus ventos e eventos. Mudança climática radical, aqui na região sudeste, dias de calorão na marca dos 32 graus e depois uma reviravolta com temperaturas caindo a, expressivos e gélidos, 10 ou 9 graus, quem aguenta? Em lugares do Estado, região do interior, o calorão produziu muitos incêndios criminosos, que afetaram a circulação viária - rodovias e estradas ficaram congestionadas, devido a nuvem de fumaça grande e sufocante que atingiu os perímetros da região. Em outros lugares, incêndios e falta de água também nos atinge. Clima avesso e falta de recursos para se lidar com esse incêndios, que muitos sabemos, são propositais.    Na esteira do clima frio e quedas brusca de temperaturas, o frágil corpo humano sente os reflexos. Há tantos casos de H1N1 ,eu mesma, uma das contaminadas, e além de doenças do trato respiratório, como sinusite e rinite alérgica extrapolam os casos em Pronto Socorros e UPAs. Agora temos que lidar com outra onda de vírus ameaçando...

Nesta hora do dia

Nesta hora do dia deixo minhas fantasias permearem o momento Sorvo da manhã esse efeito poético e promissor Crio cenários que acalentam Destravo meus pudores não careço de consentimento  Nesta hora do dia dou voz ao rouxinol que canta sua sina e faço caminho para que a cotovia que longe ouve, o siga Exemplificando um enredo antigo que enfatiza a superação, o destemor e a  boa intenção Nesta hora do dia abraço o vento, dou a chuva permissão inibo o constrangimento comungo com o teu ser os ditosos eventos emanados pela força do sol e da lua fico imersa na inspiração onde tudo me convém e nada destoa daquilo que o coração anseia Ás frustrações e mágoas dou um tempo ou alinho tudo num carrossel de cenas , falas e enredos que segue a função do seu intento Neta hora do dia escrevo  poesia. Poesia nº 240 do ano de 2024 🎈

Acostumada

Acostumei me com teu jeito, esse olhar dengoso recostado no meu peito   Viciei me no enredo inusitado, um tanto permissivo e  por isso, atrativo  Fiz rotina dessas chamadas íntimas e convidativas   Tornei comum olhar para ti e ver no teus olhos os desejos desnudos  Criei hábitos com tua presença serena e plácida ainda que meu dia fosse tempestade  Na costumeira escrita teu afeto e querer grita e o meu coração replica  em letras habituadas no Amor que nos cativa. Poesia n 239 do ano de 2024  🎈

Haja Assunto!

Assunto  inapropriado  Mantenho decoro Teu passado 🌾 Falatório  na cidade  Mulher com mais de sessenta   De caso com  alguém com  metade da sua idade  Fofoca,  pura maldade! 🌾 Pediu um tempo Suely  fingiu que não  ouviu A provocante  loura na outra mesa Cruzou as pernas de modo indiscreto Otávio mudou de assunto 🌾 Tarde de sábado,  ainda em recuperação  Sintonizo  a rádio e não me satisfaço  Tento ler mas estou dispersa Saio para interagir mas me falta assunto.  sozinha e frustrada, poesia fica sem graça 🌾 Poesia n 238 do ano de 2024🎈

Será de Vênus ou de Marte

Algo bem diferenciado nem sei como pode ser explicado Tenho eu lá meus anseios ardores e desejos mas como explicar esse jeito de me atiçar sem eu notar fazer-me sentir o afã de amar impulsionando o coração na seara perigosa e instigante onde há satisfação e prazer para quem não teme o depois vem Arriscar-se, destravar e se lançar a vida, ao mar, no idílio dos astros algo bem diferenciado e inusitado Do contexto citado eis o fiel retrato

Justiça

Como dói a palavra errada, com má intenção Quando destilam o fel da amargura sem pudor Criam cismas, insinuam fatos e casos irreais Promovem a destruição da honra e dignidade Calúnias, ofensas, mentiras e difamação Deixam a pessoa perdida e sem respaldo Famílias são destruídas, relações rompidas Por um ato de mal juízo e acusação Momentos tensos e de criticas ácidas Desprezo, preconceitos e  pouco caso Culminam para um violência sem freios Seja ela verbal, física ou psicológica Em tudo, a injustiça pode denegrir e destruir Questões comunitárias, familiares e sociais No ambiente de trabalho, traz tormentos Um inocente acusado descrê das vias legais Que possamos ser mais justos e responsáveis Por vezes, alguém pode tomar o caminho errado Mas uma injustiça cometida contra a pessoa  Fere o coração, com pouca chances de reparos Dia de Combate a Injustiça Poesia nº 237 do ano de 2024 🎈

História para boi dormir

  História para boi dormir É o que você vai ouvir Vinha eu pelo caminho e encontrei o Saci Num redemoinho daqueles o menino caiu na minha frente Ele tão ágil e serelepe Gorro vermelho e cachimbo coisa que nem é pra moleque Pedi passagem, ele fez graça Pulou numa perna e me ameaça Voltei pelo caminho contrariada resolvi atravessar a mata Eis que de repente, um barulho um grito meu, um susto! Personagem medonha aparece Era grande e verde, parecia dragão parou bem na minha frente Fiquei apavorada e sai em disparada Cheguei na beira do rio, que sufoco com o coração nas mãos Senti na beira d'agua e lavei o rosto tentei me recompor e eis que vejo um vulto chegando, era um moço lindo e galante, me acenou alegre Chegou a mim, minha mão beijou e para seguir para o rio me convidou  Deus era o Boto! aquele belo moço Nada mais vi, perdi os sentidos Desmaiei e ali fiquei estatelada Apareceu um simples pescador só soube disso tempos depois Foi ele quem de lá me tirou e com bondade tudo expl...

Imaginária

Desloco meu pensamento por entre as paragens Destravo as correntes, fico livre na viagem Encontro me em um lugar muito longínquo Diante de mim, um rosto angelical, um menino Nos conhecemos de antes, muito antes na vida Sentamos e conversamos, ele fica a mim, atento Contamos histórias de mundos e de outros tempos O incito a sentir a suavidade de viajar com o vento Ele me indaga o por quê o mundo não é perfeito Estamos trocando impressões, do mundo e do todo A vida rústica, o velho moinho, o lago, a mata As lendas infantis e os medos incompreensíveis Tudo que deixamos para trás no viver adulto Povos indígenas, lendas e cantigas de roda Minha mãe contava a mim, e eu contei a ele A lenda do pé grande e também do Saci Ele me falou sobre a Yara e seus mistérios Um colóquio fluido e cheio de impressões  O poço e o balde ficam esperando o menino Ele conversa e o tempo passa, eu uso a palavra Naquela paisagem de um lugar tão longe O menino junto ao poço sorri de alegria Eu com minha fala o ...

Poetrix

Criei asas assumi minha causa saí de casa

Especialíssimo

  Pare! Pense! Atente-se! O quanto de ti está aqui Insistes numa temática desprovida de realidade aliando cenas de fantasias a um enredo nada prático Isso é fora do comum, algo demorado e errático Veja e leia com atenção O quão especialíssimo és tu, dócil e cativo coração Não se curve as ditas linhas Procure a mensagem cifrada pode ser surreal ou bucólica mas certamente é minha Não vês sua figura notável Especial e num tom visceral algo que foge os parâmetros da fria modernidade que vicia e traz em si a fagulha que atiça e o fogo que aviva os ânimos Olhe, perceba e se conceda o prazer de se reconhecer nas letras Há algo tão especialíssimo nessa osmose que se formou que nem sei mais onde me principio e onde termino nessa seara  criando cenas onde faço a junção de teu ser e sua imagem na rima  feita de coração para coração

Escritos de Gaveta

Lancei o dardo errei o alvo criei um caso sujeito invocado 🎀 Foi mal criado Não serviu o chá  no horário marcado 🎀 Chamou e atendi disse que seria breve Lá se vai uma década nesse contato 🎀 Poesia nº 234 do ano de 2024 🎈 Crédito da imagem: freepik

Impressões

A primeira impressão foi diferente eras um amante do mar agora enraizou neste lugar 🌻 Impressionou tanto que gerou emoções fortes foi da apatia ao espanto 🌻 Impressionou a mim o ser galante Tímido e destemido  faces do bom amante 🌻 Boa impressão não causei, eu sei. Porém para resolver de vez Fiz botox e voltei 🌻 Sei que meu poema não impressiona porque faço sem cuidados por isso brinco e disfarço 🌻

Poema Surreal

Pincelei versos num tela Multicores, alegres, pura festa Desenhei o amor e a ternura de forma suave dando a eles destaques Esculpi letras nas coloridas garrafas Envolvi em laços e lancei tudo ao mar Acendi um luzeiro sob a chuvarada de outono Iluminei a estrada, desfiz toda ilusão Teci uma flor de rara beleza nas manhãs Ofertando ao viver essa doce fragrância Embebi o cálice dos ocasos, com saudades Destilando sensações e impressões agridoce Desatei o nó das águas do rio nesta estação Desviei o curso e mudei a navegação Tatuei você no meu coração Na espera do próximo verão Poesia nº 233 do ano de 2024 🎈

Agosto , seus gostos e desgostos

Agosto. Estamos a seu gosto Clima em sua alternância Humores, lágrimas, saudades Emoções sentidas, lembranças Agosto. Gosto de ti nas florada Ruas estão com azaleias e margaridas Tornando sua impressão mais leve Vida fica mais suave assim, florida Ahhhh moço! Nesses dias de Agosto Diga me se há venturas em teu viver Direi sobre o gosto que desperta teu ser Agosto. Veio com vendavais e levou mais Levou pessoas, queridas e amigas Pessoas de bem ou que não estavam tão bem Agosto. Sempre o esperei no ano com temeridade e ansiedade, Agosto trará o que? Trouxe e levou emoções que o coração chorou Agosto. Seja leve, seja bom. Estou desarmada Não trago faca e nem empunho espada Agosto de Deus. Agosto de expectativas. Desgostos de Agosto sejam balizadores de mudanças e novas conquistas Poesia nº 231 do ano de 2024  🎈

SS

S alve Salve, a animação vai começar  I nciando com a turminha da criançada  L evantando o ânimo da garotada  V irá logo após o show musical  I mitações e cantoria, muito legal  O dia passa e a gente se diverte  S emana fica com alegria,mais leve A tenção as dicas de ouro do Roda Roda N oite chega e o programa continua  T antas atrações, para todas idades O nde o que vale é a descontração  S entado no sofá nessa fácil interação  Poesia n 231 do ano de 2024 🎈 Singela menção ao passamento do mais longevo e dinâmico apresentador de auditório  Sílvio Santos.

Sei lá

Desde que nasci  Em nenhum lugar por muito tempo estive  Pulando daqui pra lá e de lá pra cá  A inconstância muda a semântica   Posso estar por aqui ou acolá  Num grande faz de conta   Quem sabe eu vá hoje mesmo para o   Canadá    Sei lá    Talvez eu viaje de caminhão ou de          avião  Quem sabe eu siga as coordenadas  E chegue a  tão falada ilha das estrelas  Ou faça um releitura da carta náutica   E pegue carona na rajada do vento  E chegue sem atropelos a Malásia  Sei lá  Posso usar minha fértil imaginação  E viajar de balão,mas sem orientação  Melhor não  Dizem que ninguém pode escapar  Do caminho que estamos fadados a trilhar  Sei lá  Talvez eu vá para o Panamá  Ou fique mesmo em Mongaguá  Sei lá  Poesia n 230 do ano de 2024 🎈  

P.S

P.S  Pode ser Um local de urgência  Um post subliminar  Algo que abaixo escrito  Aquela mensagem  Vai complementar  P.S  Por favor, Siga! P.S  Peço sabedoria  P. S Pode ser Sigla  P. S Pausa Suave  P. S Pessoa sozinha  P.S  Poesia  Salvadora Post scriptum: Pauta Permitida Poesia nº 229 do ano de 2024 🎈

Noites

  Noite que se avizinha, no ocaso Perfumada traz lembranças de um romance que ficou tatuado no coração Silenciam-se as ruas, luzes se acendem Casa sempre vazia... Noite de solidão marcada pela musica que invade o ambiente Ouço a canção, era a mesma que ouvíamos Fico absorta e deixo me levar pelos acordes saudades, de como antes vivíamos Paixão foi fugaz, pouco durou Agora madrugada chega e ainda estou lembrando querendo reviver aqueles tempos A música me embala Meu coração anseia Noite de saudades  

Li de coração

Na leveza da tua poesia, o viver se intensifica Crio asas, deixo me levar pelas palavras desperta meus desejos, fico assanhada e ousada Flutuo suavemente nas imagens criadas Na leveza da tua poesia, inspiro meu dia como se estivesse eu imersa num panapaná entre mil cores e voos a me encantar girando com minha sombrinha colorida Na leveza da tua poesia, o amor vivifica solto a corda que antes da leitura me prendia sorvo do sol e de toda alegria e oferto ao redor esse movimento sutil e vaporoso que contagia Na leveza da tua poesia, a poesia se recria Encontro-me embalada por sensações distintas quando meus olhos miram essa aliciante fluidez sinto o aroma do amor perto de mim, outra vez Imagem : GOOGLE IMAGENS

FEIO

Esperei e você não veio Tu esperastes pelo beijo com anseio Estive a espera do carinho que nunca tive Tu esperastes a carta que retive Estivemos presos num ardoroso enleio Gostamos tanto que caímos no devaneio Criamos um mundo, longe de olhares alheios A expectativa gigante trouxe também o receio Estivemos a espera do que nunca veio Ficamos então desalentados e sujeitos A uma demanda do enredo de outro jeito marcando a bela história de amor de um modo indecoroso, estranho e feio. Poesia nº 228 do ano de 2024 🎈

Poemas da Lili

Na sanha inusitada alma maravilhada Corpo em êxtase!