Algo que sempre nos marca, além do primeiro beijo, é o primeiro emprego. Pode passar anos, e mesmo que tenha sido um mal negócio a empreitada, sempre lembramos do primeiro emprego e aqui incluo, o que muitos hoje fazem nesse campo profissional, o estágio.
Na minha época não era comum fazer estágio, então adentrei ao mercado de trabalho como uma novata mesmo, crua, sem noção de nada na prática, só com vontade de trabalhar e sair de casa ( aqueles anseios de adolescentes rrsrsss, pura ilusão), pois bem, fui admitida numa loja de móveis aqui no centro da cidade, trabalhava o dia todo, não havia essas leis de proteção ao trabalhador e nem se falava de exploração, embora houvesse demais, eu mesma, trabalhei sem registro em carteira, mas estava contente no início com a oportunidade. Empolgada em poder trabalhar e receber meu salário no fim do mês.
Depois que fiquei sabendo que o dono era uma pessoa de difícil trato, por isso, a vaga estava sempre disponível. Enfim, fiquei mais de um ano, e atendendo na loja, fazendo o caixa e limpando, afinal, eram outros tempos. Hoje, num posto mais confortável, no serviço público, revejo aquele tempo, foi bom de aprendizado, não tinha nem datilografia e pude fazer no horário de almoço, pois o gerente me liberava para cursar, foi muito válido. O primeiro beijo, a primeira transa, a primeira viagem, o primeiro casamento (me perdoem os tradicionalistas), tudo é muito marcante. Sou o que sou por agregar experiências que tiveram início nesta loja, que nem existe mais, porém tenho boas lembranças.
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