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Mostrando postagens de agosto, 2023

Félix

Sempre fui muito esquisito Desdes os tempos de criança A turma toda no maior agito  Eu ficava olhando a distância  Foi então que decidi mudar isso Sair da cidade, conhecer lugares  Fui errante e sem endereço fixo Conheci pessoas, atravessei mares Ampliei a cultura, melhorei o jeito Hoje,aqui retorno mais confiante Não sou mais aquele rapaz hesitante Sou determinado e bom companheiro  Mas não pense que sou irresponsável Liberdade é a condição que escolho  Sou homem leal e de boa intenção Mas vejo o mundo com outros olhos  Para você deixo aqui um  recado  Se não estiver bem,mude o panorama Nada de proezas , mas seja sensato Tenha atitude e não faça drama

Diário de bordo

Encerrando o mês de agosto, que teve temperaturas altas no começo do mês o que seria por conta da mudança climática alardeada há tempos por cientistas e ativistas de todo o mundo. Os últimos dias, vieram com queda brusca da temperatura, de 30 graus para 19, e assim vamos encerrar o mês em questão. Foi um mês muito atarefado com atividades da Escola, com seminários, e demandas da Pós graduação, que também ocupou um tempo. Houve questões mais urgentes em família e também horários diferenciados o que causou quebra do ritmo cotidiano. Em relação a escrita, tive alguns insights e escrevi poesias, também colaborando com uma Associação Literária, no mais, segue o mesmo estilo de escritos diários ou intercalados a cada dois dias, com falta de inspiração , portanto não forço a situação, deixo só para escrever quando a mesma se faz presente. O dia hoje está nublado depois de um final de semana chuvoso e úmido.  Fim do registr o.

Dias de agosto

Últimos dias de Agosto e eu atendendo o apelo da providencial inspiração trago-vos esta informação Ontem foi dia do Psicólogo Profissional de grande atuação ainda que uns torçam o nariz É a profissão que se dedica a ouvir e ajudar o ser a construir novos rumos com seus anseios e medos Quando este se torna mais atuante diante de crises, buscando ser feliz A Psicologia é ciência que se aplica no cotidiano e nos intervalos da vida buscamos o profissional para aliviar a pressão e nos desvencilhar de embaraços de forma humana, acolhedora e eficaz Sem me estender mais,felicito a mim e a todos. Parabéns Psicólogos! Hoje é o dia Internacional de Acesso Universal á Informação tema de importância global importante abordar esta questão Não existe coisa pior do que o desconhecimento e a desinformação Um povo avança na sua cultura Uma nação cresce socialmente quando o cidadão pode reivindicar e escolher baseado no que conhece Pois bem, informe-se, pesquise avalie, reivindique mas não incrimine! Er...

Poesia doce

A poesia está sem gosto meio insossa, não agrada Mudo a receita de novo criando rimas acuçaradas Das abelhas uso o mel Saboroso e energético Pego o óculos e o chapéu Saio para fugir do tédio Se ainda assim, não melhorar Uso o açúcar que pode agradar Sei bem das contraindicações Mas dá vigor nas inspirações Pelo caminho vejo as flores a embelezar tantos canteiros A majestosa natureza em esteio a espantar a amargura e dores Apreciando esta linda tarde no céu, aquelas nuvens brancas Adicionei stevia na demanda  Um sabor que talvez agrade Sigo distraída mas carente ainda De algo mais vigorso e empolgante De alguém que diga que me ame Deduzo, preciso adionar aspartame Poesia ficou assim adocicada Melosa e performática E aquele inicial amargor Sumiu quando adicionei amor  

Vamos de Poesia (Série Poética

Cinco movimentos - I Que amor é esse que, desperto, dorme e quando acorda faz-se ambíguo sonho, transfigurando o belo no medonho e em noite espessa a vida multiforme? Então amor é só o que suponho, o que não digo por ser tão informe que fôrma alguma lhe é jamais conforme como este molde em que teimoso o ponho? Será amor o que se esquiva à fala ou à linguagem que o pretende claro? E o que seria esse tremor mais raro que ao aflorar parece que se cala? Amor oblíquo que olha de soslaio, mas que ilumina e queima como raio... - Ivan Junqueira, em "Cinco movimentos". Rio de Janeiro: Gastão de Holanda Editor, 1982. Ivan Junqueira  ( Rio de Janeiro ,  3 de novembro  de  1934  — Rio de Janeiro,  3 de julho  de  2014 ) foi um  jornalista ,  poeta  e  crítico literário   brasileiro . Era membro da  Academia Brasileira de Letras .

A moda antiga

  Outono das intenções De amor e promessas Que acalentaram nossos corações Veio o inverno, tristonho adormecendo e desfazendo Em nós, alguns sonhos Destino atroz e indevido Separou e levou o amor Para outros caminhos Saudades dilacerantes Revivo nossos encontros Em cartas perfumadas Sou eu ali nas linhas Dedicando lhe palavras doces Permeadas de amor e desejo Símbolo de um tempo consagrado Na troca de intimidades pela escrita Entre os corações apaixonados Usei desse mesmo recurso Para dizer  Amo-te  muito Numa carta de amor, à moda antiga.  

Nosso palco

O viver implica se dedicar a explorar o todo Nem sempre temos vitórias e ganhos Porém seguimos na caminhada com espernaça e fé Há tempos de semear e tempos dos frutos colher A vida é um grande espetáculo sem roteiros Temos que nos inserir fazendo nosso melhor Sob aplausos e vaias pelos nossos atos Buscamos mostrar nossos feitos e deixar o legado Mudamos o cenário dando mais tons ao espetáculo Na beleza em  cena que cada um julga merecer Sempre buscando sair da melhor forma no retrato Festejando os bons atos e deletando o que está errado

Diálogo Folclórico

Vem cá, vamos prosear Não precisa se assustar Sou da paz, só quero mesmo companhia para o tempo passar Venha e ouça  a história que vou contar de um lenda folclórica chamada Boitatá Mas não se assuste não é apenas imaginação. Percebi que você está cheio de medo Nem precisa ficar assim vem, chega mais pertinho de mim Posso também contar a lenda do Saci, quer ouvir? Menino, menino, volte cá não corra por aí, vai se perder ou pior na mata se machucar isso se não encontrar por lá um rapazinho chamado Caipora ele é meio estranho, com cabelos vermelhos e olhos inchados quem o vê, sempre se apavora Quero só prosear e te orientar o futuro ninguém sabe, mas eu sei pois bem, menino ouça o que vou dizer Tome cuidado com as mulheres elas nem sempre são o que parecem lá pelas ribeirinhas, atrás das colinas tem um moça bonita que a todos enfeitiça não caia em tentação, não! Ela te leva a ruína e destruição Iara tem fama e causa perdição Venha, não tenha medo eu sou da paz, meu menino. Não fique...

Maya

Anoiteceu, estava quente e abafado. Maya resolveu sair para a varanda e apreciar a noite.  A lua prateada enfeitava o céu tal qual uma esfera pintada por uma criança, na sua ingênua concepção de cor e tamanho. Maya se recostou na pilastra e ficou admirar a noite e relembrar seus tempos naquela fazenda. Criança travessa, juntamente com os dois irmãos e dois moradores do local, brincavam muito ali no terreiro, correndo um atrás do outro, fazendo joça dos menores e ouvindo os avós contando histórias. Ela se lembra bem da avó contando histórias assutadoras de um ser estranho que vinha nas noites iluminando a escuridão, e parecia que havia fogo em sua cabeça; vovó dizia, era a tal mula sem cabeça, hoje Maya sabe que era lenda, mas na época menina de seus sete anos, olhava amendrontada para a parte escura da fazenda e tinha medo. Havia um senhor, que trabalhava ali para seu pai e dizia que lá pelos descampados perto do riacho ouvia-se um uivo medonho, e que tinha um lobisomem no local, p...

Não some não

Olha, preste atenção Veja de tudo o lado bom Não caia em tentação mas sinta o fulgor da paixão O pulsar frenético do coração Ele dita o compasso da tua vida Não resista, deixe fluir a poesia abras alas para a inspiração Não caia nessa ilusão de que partir para outro lugar vai dessa situação se livrar Use a razão mas dê credito a emoção Saiba que contigo levas um coração desejo de vida e cheia de energia E deixas para tras outro prenhe de saudade Então, não some não.

Habitar

Habitar verbo que indica se instalar Moradia fixar Todos necessitam de um lugar Ninguém vive a esmo As ruas são perigosas e trazem medo Habitar Indica ter um canto para ficar Geograficamente em qualquer lugar O ser humano já foi nômade Hoje, vive em sociedade Carece de moradia para si e outros Habitar Indica um aconchego, um lar Onde possamos o cotidiano vivenciar Que haja mais recursos para a habitação Que haja bom senso no uso dos mesmos Para que não fique ninguém dormindo ao relento Hoje é tido como o dia da Habitação

Escritos de Gaveta

Houve um tempo em que fui eu tua orquídea preferida, ali entre tantas sem cor ainda, brotinho que da terra saía que você com carinho e zelo mantinha Hoje não sou a orquídea, na metáfora do verso sou rosa orvalhada de um amor inconfesso Eu que também já fui um jasmim e margarida agora assumo a posição de flor mais viçosa e para os outros mais atrativa, gerando cobiça Outros tantos nomes dão a mim, graças a ti pois em tua lira expandiste esse conceito de flor em versos inflados de desejo e puro amor Ainda assim paira a cisma da flor imperfeita Para ti, o que realmente sou? A flor que te cativou? Ora! Como posso de tão longe sentir o sentimento que contém em teu coração ainda ardoroso e indomável ainda percebendo na distância o desejo que exalas quando a pena desliza e o teor do afã ali se propaga Eu que estou aqui no jardim entre meio a outras flores todas elas, com perfumes, aromas e diversos codnimomes exaltando a tua feita num entardecer de enternas esperas para que o jardineiro fiel,...

Xô Mosquito

  Um bichinho que incomoda  Que aparece a qualquer hora   Pode ser na cidade ou no mato  Às vezes ,vem numa nuvem  Senão, ataca de modo solitário  O mundo evoluiu, a gente melhorou  O danado resistiu e nos acompanhou  Em alguns lugares,causa morte certa  Depende da moléstia, nada reverte  Lutamos diariamente com este inimigo  Pequenino, mas causa grande prejuízos  Limpeza,vacinas, inseticidas e tudo mais  Pois sua atuação é maléfica demais Países desenvolvidos sofrem menos Os efeitos danosos do inseto mortífero Países pobres, população sente na pele Doenças várias pondo a saude em risco Por isso, fique atento,  leitor amigo Limpe o quintal, cuide do seu habitat Vacine se, para não ser mais uma vítima Do famigerado e nocivo Mosquito.

Eterna busca

De encontrar a felicidade também È o anseio de todo ser humano Além de alegrias momentâneas Carece de algo mais para sua constância Todos buscam a tal completude Seja no desenvolvimento pessoal Nos vários laços afetivos Ou nos propósitos divinos Felicidade mora ali, aqui e acolá Nem sempre nos damos conta onde ela, eventualmente, está e vivemos a sofreguidão de procurar Creia, vivemos com ela em nosso peito Alojada no ventriculo do la do esquerdo Basta deixar fluir uma boa emoção E a teremos explícita em nossa expressão

Poesia a meu gosto

  E  vamos singrando os mares de Agosto  Mês pressuposto  de desgosto, Mas nem de todo. Há muitos encantos em Agosto Não se acanhe  Moça,  Convide  a todos Chame o moleque e o idoso  Chegue mais, moço O deleite dos dias Fica a seu gosto 😉

Vamos de Poesia (Série Poética)

  Cantiga Nas ondas da praia Nas ondas do mar Quero ser feliz Quero me afogar. Nas ondas da praia Quem vem me beijar? Quero a estrela-d'alva Rainha do mar. Quero ser feliz Nas ondas do mar Quero esquecer tudo Quero descansar. (Estrela da Manhã) Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho  ( Recife ,  19 de abril  de  1886  –  Rio de Janeiro ,  13 de outubro  de  1968 ) foi um  poeta ,  crítico literário  e de  arte ,  professor de literatura  e  tradutor  brasileiro.

Pão de queijo

Amanhecendo, preguiçosamente Sinto -me lenta mas com ânimo Noite cadenciada de intensos sonhos Sirvo-me de um café, prontamente Hoje outro dia, um daqueles que indica Haverá atividades e muitas chances De atuar e fazer por si e para o mundo Novo cenário com outras nuances Para hoje o poema de abertura  Tem gosto e sabor do cantinho mineiro Data esta aludida como do PÃO de QUEIJO Eu sou fã, aprecio e  aqui sugiro Para o café da manhã e lanche da tarde essa iguaria famosa e muito saborosa Tem na padaria, no bar do João na vila, No mercado e nas refinadas docerias Um pão de queijo, bem quentinho Em verdade, vai bem a qualquer hora Então para quem me visita e lê Um dia abençoado a você! Uma Saudação ao Pão de Queijo! Paz e alegrias a todos desejos Selo a poesia com um afetuoso beijo Crédito da imagem: Pixabay

Tentador

É mesmo bem tentador Cruzar o mundo, sem destino nas asas de um planador É mesmo bem tentador Voejar de flor em flor tal qual aquele serelepe beija flor É mesmo bem tentador Fazer amor numa praia enluarada E o mar como testemunha da falta de pudor É mesmo bem tentador Pela manhã no banho, provocativamente Tocar teu corpo e satisfazer todo aquele ardor É mesmo bem tentador Sair a noite ainda de modo furtivo Buscando saciar o desejo que se faz impor É mesmo bem tentador fazer versos multicor e de festança para agraciar a presença do amor É mesmo bem tentador sair na chuva, sem precaução e descalço rodopiar e absorver a leveza e o frescor É mesmo bem tentador A gente romantizar o enredo do viver Dando à vida mais brilho, beleza e cor

Coração

Ai coração! Que suporta tanto Coração vigoroso e saudável De ti abusamos com emoções turbulentas,tristonhas e de espanto Coração que viaja nos sonhos Coração sonhador e romântico te peço não te aflija coração Vamos até o final é nossa missão Coração, sei que abuso muito Café e outras coisas que consumo Fazem mal e afetam sua atuação Mas creia, estou mudando hábitos Já passastes por situações dolorosas Sempre mantendo sua energia Apesar da frustração e desalento A flama que nos impulsiona é grandiosa Quero cuidar de ti como mereces Pois és a fonte de tudo Inspiração, sonhos, conquistas jornada de altos e baixos Meus vícios, meu mundo Escuta coração, preste atenção! Por ti tenho apreço e agradeço No teu ritmo vivo e mantenho me ativo Coração a ti, faço este verso de carinho Menção ao dia do Cardiologista

Paternal

Vigor no dia a dia, sempre muito comum repressão e algumas manias, bem normal Coragem, autoridade sem muito afeto Receios pueris eram tantos, não nego Compreendi seu jeito turrão e antiquado Apesar de não falar tinhas muito apego Modo de interagir mais condicional Apelando para o conceito cristão e moral Assim construíste o modo protetivo e paternal