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Mostrando postagens de junho, 2023

Vamos de Poesia (Série poética)

Noites amadas Ó noites claras de lua cheia! Em vosso seio, noites chorosas, Minh’alma canta como a sereia, Vive cantando n’um mar de rosas; Noites queridas que Deus prateia Com a luz dos sonhos das nebulosas, Ó noites claras de lua cheia, Como eu vos amo, noites formosas! Vós sois um rio de luz sagrada Onde, sonhando, passa embalada Minha Esperança de mágoas nua... Ó noites claras de lua plena Que encheis a terra de paz serena, Como eu vos amo, noites de lua! - Auta de Souza [Macaíba, Agosto de 1898], in “Horto”, 1900. Auta de Souza foi uma poetisa brasileira da segunda geração romântica, autora de Horto. Escrevia poemas românticos com alguma influência simbolista, e de alto valor estético.  Nascimento: 12 de setembro de 1876,  Falecimento: 7 de fevereiro de 1901,

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    Encerramento Fechando o mês a poesia aqui vem Dando boas vindas a manhã de inverno Com o coração prenhe de entusiasmo Poesia banhada de sentimentos ternos A suavidade do momento é convidativa Atraí me o céu azul com nuvens esparsas No jardim, ipês, lírios e singelas margaridas Fica o  poeta extasiado no banco da praça Respira, inspira, cria vida nas linhas Fechando mais um ciclo de dias vividos Onde manifesta-se a imponência da Vida Valorizada pela vigência dos dias Pequeno colibri, faz festa aqui e ali sacode as asas, voa, beija a tímida margarida O poeta com coração dócil e desejoso Fecha ali o ciclo de um tempo venturoso Observando o mundo, alheio a tumultos o jardim, o poeta e o tempo marcam a Vida Docilidade que espanta outros sentimentos Satisfação de sentir esse divino movimento.

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Ar da graça Aqui estou dando o ar da graça sem rodeios e nem trapaças sigo minha a vida na raça Bom dia a quem comigo engraça Para os intransigentes, só fumaça Vamos interagir sem pirraça Sem zueira ,pois não sou palhaça Sou sensivel mas uso uma couraça Quando sinto uma ameaça Venha comigo prosear sem arruaça Pois sois bacana e boa praça Chegue com boa intenção e faça fluir o que melhor nos enlaça Portanto vê se não embaça Mas não se engane não sou a loiraça muito menos aquela ricaça Mas sou mesmo uma figuraça

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Tentei criar uma frase amor não consegui, mas insisti Uma frase pronta Seria ao outro uma afronta metáfora de um verso Algo num oceano idílico camuflado e ali submerso nada consegui, na tentativa busquei alternativas para exaltando de maneira singela e galante aquele que se apoderou do meu coração hesitante Envolta no momento Atropelada pelo sentimento Digo então nestes termos Amor, como foi bom nesta vida nos conhecermos.

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Dia vinte e sete, mais um na série O tema progresso é de muita valia Progresso é o que se quer na vida Então, avancemos com a poesia! Progresso é o fim, por máxima no lema Do positivismo francês vem o emblema O Amor por principio, a Ordem por base e o Progresso por fim, para nós, contraste Na sua ideia central, haveria a mão humana nas demandas de sociais de forma objetiva E nós, aqui, vamos seguindo a mesma toada elegendo feitores, conforme nossa intenção Nação varonil, ainda engantinha e derrapa questões sociais , econômicas e ideológicas são muito confusas e geram confrontos diante dos quais, a ordem natural se abala Vamos seguindo, com olhar mais amplo Ordem e Progresso, é o lema no estandarte Apesar dos atropelos, discordâncias e embates Que seja construído um pais mais adequado Onde a cidadania e o cooperativismo seja o manto

Faz bem

Faz bem não se deter em conversas fiadas e coisas que não te agregam nada de bom.  Faz bem em sair a passear num dia de sol, aproveitando o frescor de uma manhã ainda úmida do orvalho da madrugada ou uma tarde que traz a doce brisa que acaricia  a alma. Faz bem a leitura de diversos assuntos e temas, construindo outros horizintes em seu viver. Assistir documentários, escrever, praticar jardinagem, se preocupar com o meio ambiente e de vez em quando ficar sem nada fazer...espreguiçando na cadeira ou no sofá. Faz bem em andar na chuva ou ficar deitado até pegar no sono com o barulho desta no telhado. Faz bem em ter um animal de estimação como companhia nas noites vazias e dias em que seu corpo parece não querer mais seguir o comando do cérebro. O animal te fará manter atividade ainda que deseje o contrario, e não te julgará jamais. Faz bem em fotografar a natureza num parque ou bosque ou simplesmente, passear sem compromisso ou horário, deixando o olhar captar da majestosa natur...

Voo poético

                                          O voo poético é um voo panorâmico Circunda vales e montanhas Mares e oceanos O voo poético É um voo soberano Traz ensaios hipotéticos através do olhar humano O voo poético É o voo suave da borboleta que cativa o poeta em seu elã estético O voo poético É o voo libertário Ainda que imagético O infinito é seu itinerário

Escritos de gaveta

Beija flor  Visitante caprichoso  Vem amor  Para um beijo gostoso  ✨ Atrevido e insano  Lançou-se aos ardores  De boemia e falsos amores   coração viveu de enganos  ✨ No entardecer vestígios  De um pretérito não esquecido  Suspiros, futuro desconhecido  ✨

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É místico, bem sei Algo que foge à explicação Sem parâmetros científicos Sugere algo extraordinário Um elo formado Em enredos de um passado Enevoado e longínquo Traz em si matizes daquilo que anteriormente foi traçado Dizem uns, carma vivenciado Outros, escolhas que fazemos Livre arbítrio, nosso ato Depende de cada um  Mas tem causa e efeito  Inexplicável! Contraste! Seria esse o caso? Baseada nas vivências Permeada de venturas e carências Como desmistificar esse enredo Onde oscilamos entre O mais e o menos Num mar revolto de enleios  Desejos, cismas e medos  Inferir eu só me atrevo Custa me aceitar o tal manejo De que a desventura seja então  Lição de um chicote do tempo Com esporas que promovem  Uma ditosa reformulação  Ó! Eu que nada entendo Vivo meus dias em apelos De que nada disso é eterno E que tanto o desalento Quanto a ilusão são a meu ver  Eventos inevitáveis mas efêmeros

Famosa⭐

  No saguão,  todos curiosos Fotógrafos  a postos  Impacientes,  olhavam a redor Consultavam o celular  Objetivas preparadas Nada.... nenhum sinal Longa espera...o preço da fama Passado já mais de horas Correria do outro lado  Era tudo falso.... boato Foi golpe publicitário  A estrela de cinema  Não entraria em cena

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Festa de São João  Naquele vilarejo  Barracas e folguedos  O som atravessa a  noite  Nas danças e arrasta pé  Ainda vigora o estilo  Do casamento caipira  Entre o caboclo e moçoila Num enredo típico  Comilança e fartura  Oia só que belezura!  Diz a senhorinha nostálgica  De outras datas passadas  Eu que nem sou dessa cidade  Rendo me a essa energia  Que domina o vilarejo  Com atração e alegria  Eis aqui minha interatividade  Sem inovação ou criatividade Apenas uma poética menção  Aos Festejos de São João   

Vamos de Poesia

  CONTO DE FADAS Eu trago-te nas mãos o esquecimento Das horas más que tens vivido, Amor! E para as tuas chagas o unguento Com que sarei a minha própria dor. Os meus gestos são ondas de Sorrento... Trago no nome as letras de uma flor... Foi dos meus olhos garços que um pintor Tirou a luz para pintar o vento... Dou-te o que tenho: o astro que dormita, O manto dos crepúsculos da tarde, O sol que é d'oiro, a onda que palpita. Dou-te comigo o mundo que Deus fez! - Eu sou Aquela de quem tens saudade, A Princesa do conto: “Era uma vez...” Florbela Espanca, em "Charneca em Flor" *  08/12/1894 + 08/12/1930 Sua poesia é conhecida por um estilo peculiar, com forte teor emocional, onde o sofrimento, a solidão e o desencanto estão aliados ao desejo de ser feliz.

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Qual é a mais bonita? Tantas poesias escritas e lidas ás vezes, me perco no arquivo busco por uma em destaque uma que atraia meu olhar e que expresse o que vivo fale diretamente ao coração difícil escolher, pois tantas são. Entre tantas leio, releio e vejo que umas foram de um tempos de fantasias, onde em mim a ilusão fartamente, vivia Outras são mais realistas  menos engenhosas no tocante a versos graciosos e metafóricos coisas de uma fase mais dura onde a letra pede mais lisura menos floreio e pouca mesura Tantas são elas, falam de amor de vida, de saudades sentidas de solidão em noites insones onde o coração não tinha nome Procuro no arquivo e não encontro cada uma a seu estilo tem seu brilho Todas elas são tradutoras de algo significativo, belo e poético Por vezes, perguntam qual a preferida ou qual delas é a mais bonita? Ah! isso seria  uma afronta desmerecer o momento  e o contexto de cada uma delas Escolher baseado em quê? qual seria a mais bonita poesia Se querem ...

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  Esperas um convite um atrevimento meu algo que possa indicar que meu coração é teu Ò como posso viver eu vendo o embaraço que por mim, você se meteu eis então meu recado:  Segue nessas linhas a poesia expressada sem  técnica apurada muito menos floreada com amor uma singela   declaração formalizada

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 Monólogo Intelectual não sou casualmente,reflexiva um gosto pela imersão em pensamentos tantos ora recuo, ora avanço Eis que hoje me deparo com sinais do passado e eu, aqui na soleira do mundo observo o todo em seu agito ouço lamentos, conversas e gritos o meu eu num diálogo interno tentando ser evoluido e liberto Palavras vem de rompantes atentam a mente,e depois somem essa contribuição é válida essa minha introspecção necessária Outras instâncias falam mais alto Sou eu, centelha da chama do fogo eterno imagem de um ser submisso e subalterno criação que traz a ventura da intuição ser humano envolta em expectativas neste emaranhado entre a razão e a emoção

Dia do aperto de mão

  "O aperto de mão é um dos cumprimentos mais antigos da história da humanidade. O primeiro registro de seu surgimento foi encontrado nos hieróglifos egípcios. Os povos do Egito Antigo acreditavam que o faraó adquiria seu poder quando as divindades estendiam as mãos para ele. Em uma época em que praticamente todos os homens carregavam alguma arma, o aperto de mão representava um sinal de paz.  Eles estendiam as mãos para mostrar que não estavam armados, por isso esse cumprimento nasceu como um hábito tipicamente masculino. Atualmente, o aperto de mão é considerado um gesto de cumprimento ou saudação usado como expressão de sentimento de amizade, afinidade e confiança entre as pessoas. Ele pode ser usado, também, como consolidação de um acordo formal ou informal. No dia 21 de junho, comemora-se o Dia Internacional do Aperto de Mão, relembrando as pessoas de como esse gesto é relevante para as relações sociais. O aperto de mão pode dizer muito sobre uma pessoa. Portanto, estenda...

Aldravias

  suave brisa de  verão frescor maritimo 🌞 folhas amarelas chão forrado outono fotografado 🍂 chocolate cobertor pés quentes nós agarradinhos ⛄ deslumbre cor vivacidade flores embelezam caminho 💐

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  Margaridas são elas, doces e nobres margaridas    tão singelas  tão lindas radiantes e graciosas em sua natureza Poesia em flor! 🌼 Manhã fria espio pela janela flores adormecidas 🌷 Flor de maio  No vaso se sobressaí  Exuberância na florada 🌺

Capricho do tempo

O tempo é tido como temeroso, e de fato é mesmo. Veloz, atroz, intrépido e constante, avança sempre. Leva com ele, sonhos, fantasias, vidas e muitas alegrias, mas o tempo também é caprichoso, por que não? O tempo envelhece o vinho e este se torna mais saboroso e palatável. Algumas árvores levam tempo demais para crescerem e darem frutos e flores; a paineira do meu quintal é uma dessas. Peguei uma semente e esta plantei num vaso, depois de germinar e ter forças, enterrei vaso no quintal, e hoje, a árvore está grande e segue rumo ao céu, não floresceu, pois leva tempo, mas capriochosamente, é bela e altaneira. Assim também são alguns seres humanos, o tempo os melhora a aparência e aprimora a alma, talvez seja efeito reverso no quesito físico, mas conhecço casos assim. Pessoas mais maduras e mais belas.  Essa nostalgia que nos pega e assim  desacreditamos do tempo presente e voltamos a outro tempo  com frases tais como: Há tempos... no meu tempo... foi-se o tempo... são muit...

O caderno

Procurei um caderno para fazer anotações diversas. Cursos, referências, rascunhos e o que eu mais precisasse. Em casa, cadernos demais havia, mas naquele momento, não encontrei nenhum. Depois de muita procura achei um, com capa moderna e tipicamente universitário;  o caderno estava com folhas em branco e me seria útil. De posse do mesmo, passei a escrever um rascunho, arranquei duas folhas e ainda não conclui o esboço de um texto. Agora aqui do meu lado o caderno está disponível, e eu nem sei o que nele escrevo. Isso demonstra que nem sempre aquilo que procuramos é o que precisamos, pois eu preciso mesmo é de ideias e inovação, o caderno é uma ferramenta, onde será registrado meu intento de forma gráfica, ele sozinho não executa o processo. 

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E, chegamos aos últimos dias de outono estação tão atrativa e que aprecio amena, charmosa e propícia a reflexão boa para passear, trabalhar e também que promove uma boa noite de sono Hoje aqui venho com o intuito de fazer uma homenagem, um brinde a estação que se despede com louvor e ao poeta que escreve com esmero e amor A Semana se inicia e nessa boa companhia de música, letras, vinho ou café e uma poesia Ao poeta milhões de beijos e flores pelo seu feito de expressar a emoção que atraí a moçada, senhoras e senhores Hoje a poesia não é minha, é tua poeta do palco, das livrarias, das ruas que aproveita todos os temas do cotidiano numa escrita realista ou hipotética lemos e nos aventuramos no seu mundo te seguindo e te amando À ti e a semana que se inicia Minhas felicitações! Saudações poeticas!

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  Um pé, outro pé  Passadas na estrada  No intento da boa fé   Mais uma semana, segue a jornada ✨ Pelos caminhos andei  Muitos e tantos lugares visitei  Foi sonho, nem sei... A única certeza é quando te vi  Te amei  ✨ Olhar poético no cotidiano   Solitude e um quê de nostalgia  Silêncio na casa, coração alado  Ao longe, o pensamento guia ✨

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Onde prevalece a aridez  Não se tem quase nada  Falta vegetação, clima seco  Raras espécies sobrevivem  Quase não há vestígios da fauna,  Escassez de umidade no solo  Padecem organismos na seara inóspita  Prejudicando a evolução biológica  Assim o é, também como nossa vida  Sem afetos, laços de amizade e harmonia  Tornamos árido o ambiente  Falta a interação benéfica que inspira Vida  Sequiosos de vida energia e amor  Buscamos em outras paragens  O que falta ao nosso redor  Através das palavras, do trabalho  das artes e do voluntariado  Arar o solo endurecido  e improdutivo dos corações  Para que se possa fecundar a terra Infértil e empobrecida  Com sementes de amor, fé e altruísmo Solidarizando com os menos afortunados  Trazendo  esperança aos desalentados Para que assim possamos num futuro  Com a colheita todos sermos contemplados 

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                                                                                                                                                                                   De onde vem esse apelo? Dos confins do universo.... ecos de um verso não manifesto Recalque da alma, eu confesso. ✨ Dobrões dourados um achado! Sem exploração e nem escavação Na casarão o tesouro Dona sorte, muito obrigado! ✨ Um verso em meio ao rescaldo das cinzas e fagulhas buscava sua renovação depois da fatídica erupção era tudo que sobrava de um poema vulcânico ✨