Pular para o conteúdo principal

Momento atual




Ando meio desmotivada
nem a rima consigo enquadrar
sei lá, talvez seja, coisa da idade
ou esta incômoda sensibilidade

Num meio de mandos e desmandos
onde perde-se o crivo da vergonha
e o moderado junta-se ao bando
destilando no ninho, sua peçonha

Ó! Estes tempos inglórios
Inclementes são autores da farra
Gastos absurdos com dinheiro público
Fora os abusos dos cidadãos comuns
Neste lodaçal, tentamos emergir
Nos contratempos, outros rumos seguir

Tudo descamba, e a gente se zanga
politica e outros assuntos pessoais
vem a descrença, ceticismo e tudo mais
Mas, vamos seguindo, assim se faz!

Entre erros e acertos, caravana avança
Os cães ladram e sobre ela se lançam
O mundo movido pelos nossos sentidos
Nos caminhos longos e imprecisos
Colhemos o que nos é merecido
Mesmo que haja nesta estrada um desvio
Marchemos com a certeza de um oásis
além do deserto, nisto eu acredito!😉




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apresentação

A vida é uma grande viagem, com direito a várias paradas em estações a escolher .Nem sempre podemos optar por não levar bagagens conosco, outras vezes, temos a escolha e nos quedamos frente à muitas objeções e contestações externas, sobre o que carregarmos e até onde podemos levar tudo que amealhamos em vida, sejam os laços sanguíneos, de amizade, ou coisas materiais, que nada podem agregar ao sentido pessoal da nossa viagem. Por entre vias, veredas e atalhos, vamos seguindo nesta "nave" com direito a erros e acertos, conquistas e perdas, nada é terminal, a não ser a própria finitude em si. Depositamos na vida todos nossos anseios e sonhos, e na viagem, temos muitos felicidades e também dissabores, entretanto, somos nós autores desta escrita diária que se faz com lágrimas de alegria ou tristeza, sempre imprimindo uma nova ordem a um caos interno que buscamos o tempo todo apaziguar.  Somos etéreos em espírito, somos humanos falhos e aprendizes.  Vamos seguindo ora...

Doce atrevimento ( Poesia nº 10)

                Na delicadeza dos toques teus sinto a leveza do amor que permeia  nessa intimidade doce e atrevida   Demoradamente me atiças na maciez dos lençóis me excita a suavidade aquece e incendeia  Atrevimento dos desejos em desalinhos   delicadezas e arroubos em uníssono fluindo    

O coelho e a raposa (Uma fábula atual)

Era uma vez um coelho, que não era branco e nem de conto de fadas. O coelho que não era branco se "amigou', se é que isso é possível no mundo animal, por uma raposinha dourada, que encontrou, por acaso, escondida na floresta. Ela, a raposinha, era pequena e ágil, mas só isso a caracterizava como tal, pois era muito medrosa e vendo o coelho que não era branco, andar por entre os arbustos, se escondeu. O coelho pressentiu que alguém o espreitava e não teve medo, foi tentando identificar pelo cheiro o que havia ali. Cheira daqui, cheira dali, o coelho que não era branco, entre galhos, amontoados,  folhas e ramos foi procurando. Até que achou encolhida, de olhos espantados,a raposinha dourada que estava numa fenda entre de uma pedra. - Ei! O que houve? Quem é você? Por que está escondida? Venha cá. A raposinha sentindo-se ameaçada tentava encontrar um meio de sair dali.  O coelho que não era branco, percebeu que a sua " amiguinha" de exploração era muito tímida ou medros...