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Mostrando postagens de junho, 2021

Viver

  E lá se vai um tempo...  em que deixamos de ser criança  maturidade chega e a vida avança Imersos em sonhos e expectativas Objetivando tantas conquistas Por  vezes, da batalha a gente  se cansa Mas viver é um movimento dinâmico Que requer fé, coragem e esperança

Para um coração

  Para acalentar um coração Um olhar carinhoso, afagos e suaves toques de mãos Para enternecer um coração Expressar os sentimentos Sem depor contra a emoção Para cativar um coração Criar um envolvente enredo Onde o intento não seja em vão

Os santos do mês

Junho, mês de festejos de Antônio, João e Pedro Outrora eram entoados Hoje, nem sempre lembrados. A sociedade mudou à nova cultura se adaptou Não se aplica imposição De credo ou religião (Sábia solução!) Ainda que não sejam cultuados Mantemos alguma tradição Folguedos, iguarias e diversão Dos santos do calendário Aos treze dias do mês Santo Antônio é o primeiro Dessa trinca de santos Que tem muitos fiéis Com a fama de milagreiro Na esteira, vem São João Trazendo viva a emoção De festanças, fogueiras e alegria Pelo país em muitas cercanias Destacando Pernambuco e Paraíba Fechando o mês, temos São Pedro Santo de grande devoção! Fecha o ciclo e vai dando passagem Para essas saudações católicas Onde se encerram as homenagens Religiosas, festeiras e simbólicas Aqui, faço uma ressalva Pela ausência de outros santos Mártires e missionários Porém, fiz uma pequena menção Aos mais tradicionais e famosos Fiz de improviso essa composição Para ativar um pouco a inspiração Agradeço a quem se dispôs ...

Perdição

  Eu o vi  Ele me viu  Nos olhamos  Disfarçamos  Eu o quis  Ele me quis Amamos   Desejamos  Eu o provoquei   Ele aceitou   Saciamos  Pecamos      Créditos da imagem : Aquarela de Anna Brigitta Kovács

Pela manhã

 Pela manhã  orvalho na janela  paisagem gelada  o sol vem pela  encosta.  Fogão a lenha Água na chaleira Os grãos, separo Preparo  Expectativas  Moo o café  Coo  Cheiro de vida  que sorvo!  

Ui!

   Ui! Dói aqui, dói ali  dorzinha danada  que não passa  fico com leseira  E aqui de bobeira  vou me ajeitando como dá,  um comprimido, um chá  Dói aqui, dói ali  a idade pesa  a gente, claro, não confessa  e as dores do corpo e da alma  vai suportando  Ui! Com esse frio   o corpo sente a sensação  parece que estou trincando  Vou, aqui escrevendo  me cuidando e orando!  Ui!      

Aldravias

pungente sensação anoitece silêncio saudades solidão ******** amor aflorado rimou diferenças ganhou aplausos ******** lampejos suspiros sonhos poesias são escritas ******** poesia escrevo oculto teu nome segredo ******** noite fria faço chá vem cá! ******

Reações

 Muito se diz sobre a vacina, e tudo que esta propicia e traz em benefícios, claro, não se pode remar contra a maré, seria tolice desqualificar os imunizantes, devido a questões ideológicas, politicas ou mesmo ególatras. Aqui em São Paulo, chegou na minha faixa etária e fui ontem ser vacinada, com a primeira dose, e confesso, fui um tanto temerosa, sei lá tantas informações e notas, que enchem a cabeça da gente, mas o fiz, e posso relatar que foi rápido e dolorido, sim, o braço ficou dolorido, talvez devido ao imunizante, ou ao tempo frio, ontem fazia mais frio que os demais dias. A noite tive uma sensação de frio extrema, talvez fosse um estado febril, mas não tenho termômetro, e não verifiquei a temperatura; então tomei um analgésico e fui me deitar, sentindo frio, dor articular e uma leve dor de cabeça. Em relação a articulação, creio ser algo anterior, pois como estou na fase do climatério, faz parte do processo natural para algumas mulheres, essa dor articular, e talvez a vaci...

Diário de bordo

Começamos o inverno, por aqui. Frio, chuva, clima típico da estação. Com alguns planos em mente, e algumas esperanças na alma, vou traçando meus caminhos; nada de muito afrontoso, mas pelo menos, venturoso. A poesia rima e cria essa sentença. Viver é saber se adaptar a cada estação. Fim do registro!

Inverno

  Amanheceu inverno Debaixo das cobertas  Aconchegante sensação Manhã fria e morosa Típica dessa estação Desperto,  preguiçosa! Esgueira-se pelas cortinas Uma tênue luz matinal Saudando a manhã invernal No jardim adormece a flor Sentindo saudades do sol Ausente ficou o beija flor Desperta em mim Ondulantes sensações harmoniosas Inspiração chega manhosa Nesse ritmo suave e lento Eu sigo agradecida Absorvendo esse momento

Frases

      Poeticamente,   O coração é o senhor das emoções   Gramaticalmente,  O coração é o sujeito da oração

Título

Eu, como todos leitores, já acessei o site e foi fisgada pelo título, nem sempre o texto é bom como o título sugere, o inverso também se confirma, mas sempre vale a pena o esforço do autor em buscar algo indicativo de qualidade e que crie expectativa no leitor aficionado. Estou no site e procurando um palavra que se adeque a determinado texto, indicando sua "inspiração" de modo, a fazer com o mesmo seja chamativo e não banal, sempre bom fugir um pouco do comum, para despertar atenção, porém, como nem tudo são flores, há empecilhos no caminho, por vezes, fico sem ideia para intitular uma escrita. Aqui, estou com uns textos em arquivo que dependem, exatamente, disso, um título; posso simplesmente deixar " à gosto do leitor", ou em branco, mas tenho por gosto intitular, mesmo que demore dias, semanas e até meses, como já aconteceu. Em minhas inspirações, o título sempre vem de forma fácil e intuitiva, mas alguns são exceção, e ficam aguardando o famigerado chamativo qu...

Admirada!

  Aqui, faço uma ressalva, Para descrever uma sensação Que me pegou de supetão E me deixou até espantada Lá se vão os dias de junho, eu sem escrever quase nada Uns dias cinzentos e turvos Inspiração arredia, eu esvaziada Qual não foi minha surpresa Hoje pela manhã, fui agraciada Depois de um tempo sem compor Eis que a inspiração deu as caras Fiz narrativas de amor e de vida De uma forma fácil e divertida Confesso, ao reler tais escritos Fiquei comigo mesma, Admirada!

Madrugada

  Era madrugada de outono  fria e silenciosa e o amor veio,  assim, desprovido de armaduras  não trouxe nada que o protegesse  da friagem lá fora,   veio desprovido de roupagem  nem capa e nem guarda chuva.  Chegou acolhedor e benfazejo  com um toque sutil   despertou em mim  adormecidos desejos.  Nada perguntou, não julgou  o amor veio na madrugada  fria de outono,  e no silêncio da noite  comigo ficou.    

Nocaute

  ...Se agarrou às cordas, cambaleando  Olho roxo, boca sangrando,  Urros e gritos vinham da plateia  Incentivo, uma sanha mórbida aos   gritos  O mundo girando O oponente era pesado Não poderia recuar... Tomou fôlego  Um suspiro longo,  a ruidosa plateia esperava Alvoroço! Se lançou ao desafio Era tudo ou nada Não sentia os braços  seus pés, tampouco o chão  de repente, tudo ficou leve escuro e sem som A plateia já não estava mais lá... Levitava  Estranha sensação. 

Retirante

 Recolhi meus pertences  Fiz um embrulho das  Lembranças douradas  Descartei todas as  Emoções  mofadas  Com fitas coloridas  amarrei os esboços   do meu destino em um laço impreciso  Abandonei as  Palavras lançadas   E, tudo que eu tinha  coube numa mala  Pouca  bagagem   Levo comigo apenas   o Amor para  essa longa viagem .    

Florisvaldo

 Foi um barulho seco  Mais alto que um silvo agudo   Menos intenso que o eco  do metal quando encontra   brutalmente o chão   Um estampido...   E, lá estava ele estatelado no chão   Olhos esbugalhados agonizando   ao olhar um céu, azul e claro,  onde não se viam nuvens e o  fulgor da primavera pairava.   Por um momento um olor suave de  madressilva invadiu a cena,  provavelmente vindo   do jardim que circundava a avenida   em contraste com o cheiro de  fumaça, cigarro e perfume barato.   No meio dessa mistura de odores   pessoas se amontoavam  em frente a cena  burburinhos, falas apressadas  selfies, faces espantadas.  Sirene estridente!   Um filete de sangue   escorria pelo asfalto  Perguntaram,  ouviram  Nada sabiam  Foi tudo muito rápido   Sem grito , briga ou confusã...

Saudade vem

    Saudade vem  Nao, não vou mentir   Nem pra ti  Nem pra ninguém   Chega a noite   Cama vazia  Saudade vem Fim de tarde Caminho pela calçada  Sem rumo, sem esperas... Olho o prédio  A solidão desbotada Me espia da sacada (Companheira desalmada) Pensamentos vão  além  Saudade vem Trajeto rotineiro Adentro o apartamento Faz frio , tudo ermo, silêncio ... Devagarzinho escorrega Ocaso atrás das cortinas  Escurece tudo mais ainda No meu olhar tristonho  As paredes das quais sou refém  Chega à noite  Saudade vem  

Diário de bordo

Aos quatorze dias do mês de junho de dois mil e vinte e um, estamos como começamos, ou quase igual. No limbo das atuações governamentais, acerca das medidas de contenção contra o Covid19, e muita polêmica entre os detentores do poder, a saber: presidente da república e governadores, uns com o afã de se candidatarem no ano que vem, ao cargo majoritário, outros apenas contrário as iniciativas do governo federal, por mera questão de "ideologia". Aqui, vamos tocando a vida, uns vacinado, outros ansiosos, e tentando nos ajustar ao enredo desse momento pandêmico, que já extrapolou, haja vista o tempo em que está em evidência. Aguardemos providências divinas, por que no mais, só na prevenção e restrição, de acordo com a consciência de cada individuo. Esse momento está sendo um tanto estranho, mas depois de meses estou me adaptando, novo horário de trabalho, em virtude da medida adotada pelo Estado de São Paulo, fase de transição (entre vermelha e laranja, ainda), e lá se vão dias. T...

Junho

  Junho, mês de fogueira e quentão Festejos que vivi lá do meu rincão Também, mês dos namorados E a trindade de Santos louvados Tinha danças e iguarias Noite animada, uma folia Santo Antônio, o primeiro Festejado santo casamenteiro Depois tínhamos São João E nos folguedos tudo de bom E por derradeiro São Pedro, Para os devotos, um milagreiro. Para as crianças, uma animação Os adultos faziam toda preparação Para se dançar a quadrilha Meninas de vestido e laços de fita Aos meninos, bigode e botas Estilo caipira, coisa típica da roça Hoje alguns costumes se perderam Alguns eventos não tem mais apelo Lembranças boas comigo ficaram Deste mês festivo do calendário

Versos Reversos 🌼🌺

Quem dera a vida fosse fácil como lemos nos versos da poesia... Poderíamos sair, por aí, a esmo, sem lenço e sem documento Saboreando o frescor das manhãs A doçura  e o clamor das tardes  E o atrevimento da noite Sem traumas, sem rusgas,  sem entraves, sem culpas Quem dera a vida fosse fácil, assim...

Sem sutilezas

Sem sutilezas Sensações soberanas Sobrepujam serenidade  Sobram saudades  Sugere sensualidade  Sibila surta Sucumbe sobriedade Sem satisfação  Situação sazonal Sanha somatiza  Sentido simbólico Sonho, suaviza Registro a  carinhosa interação do escritor Edgar Alexandroni Será Sempre Sujeito Sobre Sucessivas Sugestões  Seguindo Solenemente Surfando Suavemente Sem Sentir  Significativos Sobressaltos Sendo Somente Sensível  Sedutora Serenamente Sucesso Seguro  (para a Lilian!) https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com

Versinhos enamorados

    Quisera eu ter asas e ser poeta  Tendo asas eu sobreavoaria  Todas as manhãs sua casa  Sendo poeta , versos eu faria  Criando para ti um ambiente  De alegria, amor e festa. ******************************* Seria eu a melodia E tu, seria a letra  Nós dois um sinfonia  Reverenciando as estrelas  ***************************** A poesia foi a culpada Desta louca trama Agora eu apaixonada Vivo nesse drama ****************************** Hoje, amanhã, depois Que importa a data Só interessa nós dois. ***********************************************

A poesia e nós

Como é difícil falar o que se sente Pessoas introvertidas Sofrem com isso As palavras vêm à mente Planejamos tudo Até, em frente ao espelho Fazemos discursos Mas na hora, ali de frente A quem depositamos Nosso querer e afeição Cadê as palavras? A gente trava... Resolvi então recorrer A escrita no papel Rabisco, escrevo Apago, cismo Rabisco, suspiro Finalizo Estão ali...palavras escolhidas São citações batidas, Mas dos românticos, as preferidas Tipo assim: "Amor, coração Te amo de montão " Releio e vejo que Não ficou feio O texto está adequado Envio a poesia com um recado Vai e mostra a ele Que é meu amado.

A fim

    Ao encontrar teu olhar senti    Um turbilhão de emoções em mim   Meu coração disparou    Meu mundo mudou...    A partir dali tudo fez sentido    Eu já tinha sonhado contigo    O amor esperado, tão desejado    Chegastes como as rimas   De um Poema de verão    Abrangente e ensolarado    Encontraste uma mulher    perdida e em contradição    Por isso, te digo meu amor   Se me quiseres assim    Também estou a fim.       

Das vontades

  Somos seres dotados de vontades;   vontade ser   vontade de ter   vontade de aparecer   vontade amar   vontade de falar   vontade de calar   vontade de gozar   vontade de ir   vontade de vir   vontade partir  vontade de sumir  vontade de chorar  vontade de dormir  vontade de comer  vontade de tudo resolver  temos vontades urgentes  vontades sonhadas  vontades versejadas  Eu tenho vontades  Você tem suas vontades  As vontades são imperiosas  As vontades são nossas.

Avance

  Avance uma linha  e saberá o que enredo   ali adiante deslinda  Avance uma etapa e  assim quebrará  velhos paradigmas  Avance para além do pensamento  e conhecerás a Vida com todo seu encantamento 

(* *)

  Sei que me observas na rua  ao passar pela calçada  me segues com olhar guloso  pelo  retrovisor  Um vento ligeiro e arteiro  levanta minha saia  Não me distraio  Sigo sem pudor.  

  Veio de lá    Das terras quentes   Deste país tropical    Este amor   Que me faz fantasiar    Foi para lá    Nas regiões litorâneas    Que meu coração   Contigo se encantou   e  meu corpo se pôs a fervilhar      Está lá     O motivo que faz     A vida em mim  pulsar     Reacendendo o desejo    No ritmo de um coração     Onde um genuíno  amor    Faz um sonho a dois, sonhar.    

Pesadelo

Ouço um grito me assusto! Levanto da cama em sobressalto Coração aos pulos… Acendo a luz do quarto Fico estarrecida Bagunça Objetos jogados Coisas quebradas Entulho no quarto?! Sem nada entender Abro as cortinas É noite, à distância vejo uma facho de luz amarela indicativa de que há vida! Atônita, fecho os olhos tentando me acalmar Lágrimas na minha face começam a rolar Assim que uma triste canção começa a ecoar trazendo em seu refrão Versos de vida e de morte num acorde sentido de despedida.

Di Versos

Revirando antigos escritos  Encontrei um poema intimo Não era teu Tampouco meu Mas neste contexto de saudades O desejo reacendeu.  Existe em teu olhar  A loucura do querer  Há em sua alma  A ânsia de viver.  Casal desafinado  Dificuldade com as palavras  Ele fala  Ela não  Enquanto ela segue Ele pára  Será que a poesia Os salva?  

Poesia

Ò, chuva minha companheira que chega a noite, como forasteira passa aqui e leva tudo adiante Chove em meu peito, lava e leva contigo essa saudade gritante

Indagacões

Na noite estrelada, a lua redonda no céu Pela rua, meus passos vai acompanhando Imersa em tantas indagações  Que faço eu, em pensamento Coisas do coração  Mas vem sempre a razão  Com seu movimento  De onde veio este amor que me traz fulgor e também descontentamento? Por onde andei eu? Em qual estrada  enveredei? Houve um desencontro entre o meu ir e o teu vir Por que agora estamos nós aqui? Quando tudo aconteceu? Impressão minha, ou desde Sempre era somente você  e eu? A lua vai de minhas inquietações zombando E  eu sigo, perguntando: Por que? Onde? E quando?

Espanto

Por vezes, me espanto comigo mesma... me pego falando sozinha criando elos das preocupações imersa em fantasias Faço um mergulho no meu submundo vasculho cenas e remexo em sentimentos profundos. Me assusto! Recuo! Ao me olhar no espelho o que vejo? Um semblante taciturno de uma pessoa com um pé no passado e com receio do futuro Remexo meus arquivos pessoais me deparo com pendências de projetos e expectativas diversas que a mim, sempre enviam sinais Acesso o computador os textos indicam o que me pertencem Sentimentos guardados há tempos Sensações de descontentamento Emoções a flor da pele, em todo momento Por vezes, me espanto comigo mesma Seria eu, mulher de tantas incertezas através das impressões primeiras, capaz de esconder minhas fraquezas atrás de um véu de sutilezas... Crédito da imagem: Google imagens