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Menino de Pijama Na riquíssima fantasia que acompanha As noites aventureiras do menino de pijama Em seu sono fecundo produz sonhos Permeado de fadas, reis, magos e gnomos Oriundo de uma fértil e ávida imaginação Dos livros salta um comboio inusitado De forma onírica o menino de pijama Toma contato com seres místicos e alados. Descortina-se um mundo mágico e encantado A mente sonhadora do menino de pijama Cria seres fantasiosos adentrando seu quarto Vivendo sonhos heroicos por ele acalentado Um fundo azul, se confunde com o céu Personagens já lidos e vistos no papel Ganham vida e recriam o cenário belo com princesas e cavaleiros travando duelos  Neste mundo místico, colorido e interativo A vida se faz preenchida de criatividade A noite segue sendo a anfitriã de toda fantasia Que o menino de pijama em seu sono recria.

Neste Natal Novamente criança serei Ao Papai Noel, um pedirei farei. Nada de brinquedos ou vídeo games Nem celular, nem roupas de marcas Quero que o Papai Noel nos traga Um monte de virtudes, há tempos escassas Afeto e solidariedade Compreensão e mansidão Esperança para todos Fé na humanidade Esperança para dias vindouros Um presente Universal  Que atendesse a todos  Mais humano, mais fraternal!  Assim, seria este para nós o melhor presente de Natal!

No monte, ao longe Uma luz reluzente Anuncia ao mundo O Salvador, nasceu. Demos graças ao divino Festejamos nesta data Façamos soar os sinos Natal, festa do Deus-menino. Com fartura ou não Não esqueçamos o Senhor Que sem distinção A todos nos amou!

Natal, festa cristã Cultivemos o amor Bebamos o cálice Da compaixão Oremos pelo mundo Com gratidão Vivamos com fé Simbolo de luz Natal, nascimento de Jesus de Nazaré

Reluzente estrela indicou O Messias ao mundo, anunciou Divisão na linha do tempo Vida gerada pela luz divina Para livrar a humanidade de seus tormentos O poder, a cobiça, a inveja e o desdém Tudo ele em sua vida, breve, presenciou! Com a dor e a descrença do ser humano Ele bravamente e majestosamente lidou Mesmo nos momentos terminais Não deixou de ter compaixão Veio ao mundo para ser o Mestre Nasceu com um propósito, uma missão Deixou o legado de amor e paz Justiça, solidariedade e perdão Natal, símbolo do nascimento do Rei do Reis Que nos deu a salvação!

Paz, perfeita comunhão Seres unidos em harmonia Façamos esta interação Nos versos plácidos da poesia Fervorosos em nosso querer Não esqueçamos do valor Que tem a vida humana Sejamos cônscios e prenhes de amor Respeitemos as diferenças Façamos novas alianças Oremos, independente da crença Criando no viver esperanças A paz, essa nossa doce quimera Em pequenos atos vamos enaltecer Tornando fértil todo campo árido Fazendo assim, ela então florescer

Palavra pequena De grande impacto Um sucinto vocábulo É este nosso tema Os poetas a versejam Em frondosas liras A paz sendo cíclica Até na aridez, germina! Em corações silentes Muitos descrentes O poeta faz brotar Com versos fluentes A paz tão sonhada Nas estrofes e rimas De diversos estilos O bardo cria ânimo E fé, no ideal previsto Criemos uma ciranda Com enfoque atuante Na paz e no amor Despertando o leitor Assim, seremos elos De mundos paralelos Onde a escrita inspira A paz nossa de cada dia

Onde ela vive?  Onde a encontramos?  Todos procuram por ela  Uns passivamente, outros  Um tanto afoitos A guerra extermina  A revolução dizima  O preconceito recrimina  Tudo isto é grande apologia  Sem vida, sem amor, sem poesia. O rico, o pobre, o humilde  O soberbo, o branco e o negro  O favelado, o playboy  A idosa, a criança e o rapaz  Todos tem um desejo único  Procuram encontrar de alguma  forma, a Paz! Sem ela, a humanidade não vencerá  A linha do tempo  Sem ela, a civilização será um caos  e tormento A paz que é a mais bela poesia  A paz que traz alegria  A paz que nos faz viver em harmonia

Se fez pintado bordado, com brilhos e brocados. Foi alinhavado com afeto e num forte laço, arrematado. O amor cerziu costurou e uniu dois corações, pelo tempo, estraçalhados e descorados com novas linhas de cor. O amor foi tecido suavemente, na delicadeza dos sentimentos daqueles amantes que outrora o desalento açoitou. Amor sentido com afeto Amor tecido com esmero Amor escrito com carinho Amor nosso que tanto quero!

A mavelmente, te acolhi em meu coração M inha vida, sem cor, tu coloriste O nde havia desalento, hoje é pura exaltação R omanceei aquela sina de pesar e triste O des de encanto expressando toda emoção S ilente, meu verbo, se fez verso da doce poesia A mando a quem me compreendia e me fazia feliz

Observando o calendário, vejo que faltam poucos dias para encerrarmos mais um ano, um ciclo. Quantas coisas vividas em mais de três centenas de dias, e quantas coisas aconteceram, ganhos, perdas, lágrimas, risos soltos, tudo numa mescla que engloba o viver. Todos estamos enfrentando nossas crises, de uma forma ou de outra, guerreando com nossos demônios internos, tentando ganhar e driblar as derrotas, evitando assim, o sofrer, e assim vamos tropeçando aqui e ali, e nos levantando, para podermos seguir. Isto tudo me faz refletir sobre o ser humano e sua eterna busca de satisfação. Claro, somos compelidos, ontologicamente, a prezar pela satisfação dos desejos, seja ela qual for. Isto nos causa, muitas frustrações, e vamos acumulando um tanto, e chega um momento que temos que dar um basta em tudo e mudar, alterar o rumo, os dizeres, o viveres, e tudo que nos cerca. Ao lidarmos com doenças, desemprego, falta de dinheiro e todas as intempéries que assolam a vida cotidiana, de uma...

férteis caminhos poesia amor segue  espargindo

Amor vibrante Energizante! Desperta o ser da sufocante e lenta apatia Revigora a Vida! Cria o ânimo com o bem querer Que somente o Amor tem como efeito fazer acontecer Amor vibrante Cativante! Transpassa toda e qualquer amargura de amores outros deixados Faz  o coração sentir de novo o sabor e desejo de ser amado Amor Vibrante! Viciante! Empolga e traz a alegria num misto de saudades nas manhãs que se inicia Com o doce acolhimento que a noite ele nos propicia Amor Vibrante Vivificante! És por si só, o ápice que desejamos no viver Traz alento, conforto e expectativas de  um novo resplandecer.

Caso eu pudesse lançar na fonte dos desejos um pedido, uma vontade  que me castiga seria ter um beijo seu, ó  meu amado Romeu! Caso eu pudesse ter a fluidez da chuva de verão que banha os recantos e alaga os grotões seria eu gotas de chuva refrescante e vespertina a molhar sua face, numa acalorada tarde para sentir sua pele quente a se banhar em mim Caso eu pudesse ser o vento cortante do inverno Adentraria seu quarto e te deixaria a descoberto sentiria  tu, minha intensidade  que tanto te atiças sentiria  eu, o prazer, de vê-lo reagir ao meu contato Caso eu pudesse ser uma das poesias do dia seria eu a rima rica que faria contigo versos com teor pecaminoso e fervor amoroso na farta inspiração que avidamente te guia Caso eu pudesse concretizar todos esses casos Seríamos parceiros desta sinfonia cadenciada Reverberando e vibrando o amor em uníssono Nas dobras do tempo, pela imensidão do infinito