Olhos nublados






 
Vertem lágrimas meus olhos nublados,
Apunhá-la-me a dor em desvario,
Pesando n’alma um coração ancorado,
Profetizando assim meu destino!
 
Tempestuosas ondas de saudade invadem,
Dando voz as interrogações constantes,
Clamando pelos sonhos delirantes.
D’outrora revestidos em fartas camuflagens.
 
Trilha na face um clamor derradeiro,
Espelhando ali a dor daquela sentença,
A partida silenciosa do amor verdadeiro.
 
Na lira o coração e alma em letras frias
Sentindo o vácuo pesado da sua ausência
Lágrimas marcadas em tons de melancolia.











 
 
 
 
 
 
 
 

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