Aquele homem era um poeta
Que errante vagava pelo mundo
e teve num certo lugarejo fisgado seu coração
Ai dele! Poeta errante e peregrino
quis o destino lhe pregar uma peça
Trouxe a ele uma paixão proibida
Saiu o poeta peregrino vagando por esse mundo
Para fugir a tentação, se embrenhou em desertos
e nas ermas localidades dos confins
Sua vivência estava atormentada
Sua moral se via atacada pelos arroubos do desejo
Ele, poeta, peregrino, homem-menino
mas com seu amplo entendimento da alma
preferiu a solidão do deserto a ostentar uma farsa
Escreve poemas olhando o céu frio
de um recanto longínquo,
Onde ele lúcido e inconformado,
Roga a Deus um aviso, um recado
para que a desventura dessa paixão proibida
não seja considerada na sua vida um pecado.
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